#POETISA ESCRITORA Sonia Gonçalves SONINHA SON COMENTA O AFORISMO /#SOFIA PHILOS#/
Maravilhoso!!!! São águas de março fechando verão é lindo! Mas lindo a
chuva molhar a alma, lavar toda agonia, trazer novas poesias, né, Manu?...Você
citou um livro que amo Grande Sertão: Veredas, Guimarães Rosa, quando li há
muito tempo.... Desejei tantas noites ser Diadorim, pela valentia mas sobre
tudo pelo Amor inexplicável e indomável que ele sentia por Riobaldo sem saber
que ela era uma mulher, amo muito essa literatura, acho que por isso sempre
faço menção ao grande Sertão e as áridas Veredas de Guimarães.Parabéns por mais
esse lindo trabalho, aproveite que hoje estou meio que sei lá esbanjando meu
tempo!
Sonia Gonçalves
#SOFIA PHILOS#
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
A esperança de alegrias abra o coração, revele as felicidades e os
desejos pungentes de amizade verdadeira, de verbo solene e leve, de verso-uno
da entrega plena. O pleno amor in-esquecível saúde a presença da Vida, a
semente do Verbo que se anuncia, glorifique os tempos de outrora, os templos na
colina, as igrejinhas à beira das estradas, num lugar silencioso de uma rua.
Lembrou-me... Lembrou-me início de tarde, num restaurante de shopping
center, à beira-mar: almoçávamos tranquilos e serenos, jogando conversa fora,
poesia no ar, "Eu quero você como eu quero..." Tínhamos acabado de
olhar a película que iria ser exibida na "Sala de Projeção"
Era-se visto o mar através da vidraça, um cheiro marítimo exalava. E, ao
longe, numa miríade do in-finito, via-se a tarde de divina serenidade. Podia-se
dizer que se velava os sofrimentos e dores humanas, o ossuário da terra.
A primeira noite que a fitei, Sofia, como as correntezas que arrastam as
plantas, a valsa nos levou nos giros seus... Até pensei ter nos braços uma
sonâmbula e amamos juntos, sentimos nossos corações baterem efusivos de
alegrias e felicidades, sentimos juntos as necessidades de nossas carências e
desejos, a alma fica melhor no campo, o pensamento indômito, arrojado galopa no
sertão.
Nesse grande sertão por onde sempre cavalgou Diadorim... Tive coragem de
amar, ousei amar os horizontes, ousei amar os homens à distância, único meio de
o fazer, ousei amar os picadeiros, "Quando se ria na lona a vida do
palhaço".
Em que você sempre se encenava.
Era a protagonista de meus desejos, qual nas estepes o corcel fogoso
relincha e parte turbulento, estoso, solta a crina ao tufão..
O verão se foi, o outono chegou... A chuva "molha o chão e molha a
alma", "São as águas de março fechando o verão" - assim dizia o
"poetinha" com a saudade que sempre nos restou imersa neste mar de
imensa calma! Tudo passa, tudo passa, tudo passa..
O tempo casa com a terra... A terra une-se ao mundo...
(**RIO DE JANEIRO**, 03 DE MAIO DE 2017)
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