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Mostrando postagens de abril, 2019

#ÉTERES NO ESPAÇO INDEFINIDO DO TEMPO# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: POEMA

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Sonho, sonhando sonhar, Instantes, momentos de harmonia, sincronia, Sonhar, sonhando, sonho Nada, eterizado no imperfeito subjuntivo do pretérito, Tempo, desembocado no infinitivo verbo da alma, Verdade, efemerizada no particípio do espírito, Quimera, nadificada nas ipseidades do fátuo destino, Vazio, desalmado nas facticidades do éter etéreo, Angústia, destilada nos recônditos das in-verdades, Tristezas, perpassadas de verborréias incólumes do eterno Às vésperas de ser romanticamente moldado De pectivas de pensamentos, Abismos inconscientes das dialécticas genitivas, Sublimados às trevas de grutas e cavernas do vale desconhecido, Loucura, consumada no desvario da psique animada de volúpias, Medo da cor-agem, "finitivada" nas intempéries do ser e não-ser, Cor-agem, sentida medo da alma engolfando-se em si mesma, Sono de dormitar as defectivas inspirações do pleno Onde residem as misericórdias trágicas do limite, Morrer a morte ad-

#EU, VAZIO?... ESTOU É CHEIO# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: POEMA PROSAICO

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"Pretendente, vós, da Verdade?" "Não! Apenas artífice da palavra." A verdade tem fissura pela mentira A verdade precisa mentir descaradamente, Mente, sabe que mente, quer a mentira... Não. Só louco! Só desvairado! Só varrido de pedra! Proferindo discursos indecentes, imorais, Declamando falácias pernósticas, viperinas, Recitando verborréias anti-metafísicas, anti-linguísticas, Dando gritos escalafobéticos, psicodélicos, Por inter-médio de minha máscara de louco, alienado, Bruto, ignorante, sem educação, agressivo, cavalo selvagem, Galgando falsas travessias de palavras Palmilhando enganoso chão de metáforas poeiréticas, Vagueando, devaneando, pairando sem destino Entre uma falsa terra de gênios e doutos E um falso céu de nuvens azuis e negras - Só louco! Só artífice da palavra! A mentira é a muleta da verdade!... Oh, não! Como a verdade andaria pelo mundo a fora Se não se apoiasse na muleta da mentira

#PROFUNDA ETERNIDADE#💫 GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: PROSA

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Se a minha ira sem limites e fronteiras, algum momento inusitado e inédito, destruiu sepulturas sagradas e proscritas, removeu marcas de porteiras de estradas do sertão e fez deslizar aos abismos pontes suspensas... Se o meu escárnio aos dogmas e preceitos, às hipocrisias e farsas, algum dia, disseminou, com um bafo palavras fétidas e apodrecidas pelo uso descomunal e viperino, se cheguei como rajada de ar fresco em manhã de inverno para antigas e funguentas câmaras tumulares... Se a minha indiferença aos pensares e agires das lídimas posturas e condutas, às finesses e diplomacias da moral e ética que conservam as relações de amizade e reconhecimento entre os homens, entre os doutos ou simplesmente atoleimados... Se a minha náusea aos valores que atravessam as eras, gerações, tempos, e asseguram o bem-estar, a tranquilidade, a morte serena e suave, sastreiam a liberdade ilimitada e consciência inconteste... Se a minha desconfiança à pureza dos sentimento