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Mostrando postagens de abril, 2017

**EURÍTISES DO RESPLENDOR** - GRAÇA FONTIS: PINTURA/Manoel Ferreira Neto: AFORISMO

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A-núncio eivado de nunci-essências cintilantes à luz do in-verno de ausências de lembranças, recordações que flanavam ao vento presentificando sentimentos, emoções, sensações, apenas desejos in-auditos "criando novas paisagens", "retirando as pedras do caminho", tocando de leve e suavemente o espinho das flores, "rimas e versos na longa estrada, nas curvas retas-inversas, sobe e desce...", sentindo presente o in-audito das eurítises do resplendor, amando ser livre e voando, voando, voando, "conhecendo novas paisagens", "ilustrando as viagens da imaginação" no seio da floresta de árvores de copas frondosas, de flores silvestres, entre serras com o vento sibilando altissonante, presenciando as ondas do mar sob o brilho da lua, nas estradas de poeira as marcas do tempo no íngreme do solo, a grama ressequida, esturricada, e sempre os horizontes adiante a serem des-bravados, a serem des-vendados, des-envelados, na plen-itude sentir o

#POETISA E ESCRITORA PORTUGUESA MARIA FERNANDES COMENTA O POEMA-AFORISMO #UM CORPO EM CHAMAS/AMAR: SENTIR O IN-AUDITO DO SER#

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O Amor nunca se contenta, pois é um procurar incessante de completude, de delícias de corpo e alma num só amplexo de "in" finitude. Os dois, Manoel Ferreira Neto e Graça Fontis, amantes dar artes se completam e complementam. O poema e prosa num delírio de êxtase, de declaração de Amor. A pintura excelsa remata em apoteose a "Confissão dos Amantes" Belíssimo. Parabéns. Maria Isabel Cunha #UM CORPO EM CHAMAS/AMAR: SENTIR O IN-AUDITO DO SER# GRAÇA FONTIS: PINTURA GRAÇA FONTIS/Manoel Ferreira Neto: POEMA/AFORISMO Este fogo ardente Chamas que mais aumentam. Fome incontrolável e inconsequente Se apossando desta forma De uma simples e feliz mortal. Sinto a carne gemer de dor O corpo clamando amor Delírios de faz de conta, Histórias alucinantes, Fantasias e ilusões provocam noites inteiras. Deito-me pensando assim... Caminho sentindo-me assim Nesse intenso calor Rubor chamado desejo Certo brilho no olhar...

#HABITAR EM ERA DESACERTADA/CASA-DO-SER# - PINTURA: GRAÇA FONTIS/Ana Júlia Machado-POEMA/Manoel Ferreira Neto-AFORISMO

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Habitar em era desacertada Ser Vate ou outro tipo de arte é como habitar em uma quadra desacertada, Incessantemente em demanda de tamponar o orifício oco da alma, que chora muito ou ri demasiado. É na harmonia onde abdicámos nosso bem-querer e aspereza. É povoar sempre à aguarda de um local que alvitra ser extasiado, impensável. É aguardar que as veredas conduzam a criatura que experiência da mesma maneira o que vivenciámos Só que não existe consonância e sim semelhanças. Nesse caso os aljôfares deslizam por ser sensitivo à condição de perceber que residimos solitários no planeta... Por isso, quando a pluviosidade abate-se tocando na ventana. Em meu intelecto cogito um local, uma palhoça, ou um borralho e os tentáculos daquele que não questione ninharia nesse instante, tão-somente experimente que na existência encontra-se muito mais do que o palpável e sim o sensível, incorpóreo... Nesse caso apodera-se a nostalgia desse loco que se

**SUBLIMES EURÍTISES ORVALHADAS** - GRAÇA FONTIS: PINTURA/Manoel Ferreira Neto: AFORISMO

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A beleza tem seus espínhos. Para que então a beleza? Por que não, ao invés dela, a grandeza, o sublime? A imagem tem suas perspectivas de estesia e beleza. Miríades de idéias de beleza afluindo-a-ser idéia da sensibilidade, uma emoção, emoções que fluem no instante-con-templação do des-petalar das rosas, exalando inebriante perfume, in-fin-itivos do verbo esperanças esvoaçam na imensidão do espaço, ipsis de peren-itudes etéreas de luzes em cujos raios a presença de sublimes eurítises da imagem, imagens respingadas de gotículas de orvalhos, e vem o vento nas asas do tempo sibilando ex-tases de neblina colhidas no in-finito, vão-se as peren-itudes etéreas, des-abrocham os dons do Espírito, da graça, da beleza, da simplicicade de um ser que em si traz dentro encanto e des-encanto, alma que trans-cende outra beleza da metafísica do ir além do tempo, os volos do verbo de amar voam e à toa vão tecendo o vir-a-ser de querências e desejâncias, além êxtases e volúpias do eterno-in-fin-it

**PERGUNTAS ANTES DE QUAISQUER PERGUNTAS** - GRAÇA FONTIS: PINTURA/Manoel Ferreira Neto: AFORISMO

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O que é silêncio sem a solidão? O que é o verbo sem o infinitivo? O que é o ser sem o tempo? O que é o não-ser sem o nada? O que é a vida sem o amor? O que é o homem sem a luz? O que é o fim sem a esperança? O que é o arrebique sem o ornamento? O que é o cafundós sem as pre-fundas? O que é o sentimento sem a música que o ritma e sonoriza? O que é o amor sem o sonho do verbo? O que é o olhar sem o horizonte a ser visto? O que sou sem você para me orientar nos caminhos para o infinito? O que sou sem as letras que me literalizam, trans-literalizam? O que é o alvorecer sem os primeiros raios de luz? O que é o verso sem a poesia do amor? O que é a morte sem a vida? O que é o desejo sem o prazer de senti-lo? O que é o sibilo do vento sem o olhar para o uni-verso do som? O que é fumar sem con-templar a brasa e a cinza? O que é a razão do homem sem a sensibilidade da mulher? O que é o útero da palavra sem a concepção do verbo? O que é Ana Júlia Machado sem a sua espiritualidade que mos

#UM CORPO EM CHAMAS/AMAR: SENTIR O IN-AUDITO DO SER# - GRAÇA FONTIS: PINTURA/GRAÇA FONTIS/Manoel Ferreira Neto: POEMA/AFORISMO/

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Este fogo ardente Chamas que mais aumentam. Fome incontrolável e inconsequente Se apossando desta forma De uma simples e feliz mortal. Sinto a carne gemer de dor O corpo clamando amor Delírios de faz de conta, Histórias alucinantes, Fantasias e ilusões provocam noites inteiras. Deito-me pensando assim... Caminho sentindo-me assim Nesse intenso calor Rubor chamado desejo Certo brilho no olhar... Onde esteja me acompanha. Voz trêmula, Mãos úmidas e o corpo a pedir mais... Mais que não satisfaz. Com o sol, novo amanhecer... E nada mudou. Assim vou caminhando Sempre com ardor procurando, Não importa, desde que esteja amando O coração sempre vibrando Na expectativa e na espera De beijos...sob luz de velas. Graça Fontis **AMAR: SENTIR O IN-AUDITO DO SER** Amar: o verbo de sentir os abismos de desejos amplia-se no âmago da alma, acaricia as dimensões dos sonhos, sonhos dentro de outros sonhos, dentro de

**PERGUNTAS ANTES DE QUAISQUER PERGUNTAS** - GRAÇA FONTIS: PINTURA/Manoel Ferreira Neto: AFORISMO

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O que é silêncio sem a solidão? O que é o verbo sem o infinitivo? O que é o ser sem o tempo? O que é o não-ser sem o nada? O que é a vida sem o amor? O que é o homem sem a luz? O que é o fim sem a esperança? O que é o arrebique sem o ornamento? O que é o cafundós sem as pre-fundas? O que é o sentimento sem a música que o ritma e sonoriza? O que é o amor sem o sonho do verbo? O que é o olhar sem o horizonte a ser visto? O que sou sem você para me orientar nos caminhos para o infinito? O que sou sem as letras que me literalizam, trans-literalizam? O que é o alvorecer sem os primeiros raios de luz? O que é o verso sem a poesia do amor? O que é a morte sem a vida? O que é o desejo sem o prazer de senti-lo? O que é o sibilo do vento sem o olhar para o uni-verso do som? O que é fumar sem con-templar a brasa e a cinza? O que é a razão do homem sem a sensibilidade da mulher? O que é o útero da palavra sem a concepção do verbo? O que é Ana Júlia Machado sem a sua espiritualidade que mos

Ana Júlia Machado ESCRITORA E POETISA ESCREVE O POEMA /**O PROTELAR**/, PENSANDO NO AFORISMO /**A ARTE NÃO É APENAS PARA LOUCOS**/

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O Protelar… Ambiciono raciocinar que tudo sou idónea, desejo velejar em uma imensidão serena , eleger a superior entoada. Presentemente observo meu espírito isento, desejo repousar plácida essa escuridão, meditar no pináculo dos feitos. Essa minha melíflua e antinómica existência. Equivoca-se quem verbalizar que entender-te é um agrado Os verbos por ocasiões alvitram felicidade no arejo, insinuado que já não devo manifestar, não consigo conceber , Tão -só remanesce meditarem! E quando desligo-me, posso adejar elevado... no pináculo da mais elevada serrania . o que hei a desaproveitar? Nesse caso arruíno-me nas reentrâncias da minha alma fragmentada, no interminável do meu intelecto, esbanjo-me galgando meu “eu” e afagando minha demência. Profiro que é preferível ser alienada do que não avizinhar a local algum, não habitar integralmente. E assim caminho, assim sou usufruindo os exíguos momentos de deleite e aventurando protel