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Mostrando postagens de 2018

#INDA QUE...# GRAÇA FONTIS: PINTURA/Manoel Ferreira Neto: DESENHO Manoel Ferreira Neto/GRAÇA FONTIS: PROSA POÉTICA

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Inda que as palavras não alcancem as verdades Inda que as verdades são instantâneas, efêmeras, Servem por átimos de segundos, resta o vazio Inda que o vazio seja apenas dimensão da metafísica Onde ando no tempo que passa sem pressa Construo meu próprio cânone, autodefesa Às ameaças imaginárias a brotarem da paixão pelo Domínio do que foge às percepções, Assim alavanco garras de aves sedentas, famintas A deglutirem odores marítimos, cores da vida A saciarem no impacto de grandes investigações, Conceituando andanças, danças que a existência Propõe na visibilidade dos arranhões predecessores A fundamentarem sentidos vazios da completude da solidão, Mas a facultarem-me inventividade, criatividade E flexibilidade no mundo que gira como roda Na rota de colisão, Inda que as grandes verdades também giram Ricas e complexas, instaladas no complexo de meu tempo Mesmo assim desaguarei todos os orgasmos aquáticos, Percucionando as amplas vias deste desti

Ana Júlia Machado CRÍTICA LITERÁRIA ESCRITORA E POETISA CRITICA O AFORISMO /**ZAGAIA NO TEMPO DO NADA**/

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Ao excelente escrito, do escritor Manoel Ferreira Neto, acerca da ZAGAIA NO TEMPO DO NADA… há alturas que nada sabemos, melhor direi que nunca sei quando sei, porque penso que efetivamente, nada sei…sei sempre muito pouco…o eu saber é nada do nada…e já é muito Ora bem, entre o meu nada, considero que a totalidade já é tanto Que consigo causar do meu não saber nada admiração e rir-me E sendo nada divina, eu consigo supliciar o éden A minha perpetuidade nada é e é durante o nada sendo eu alago com o meu nada um flúmen, uma imensidão e sobeja o nada do queixume Alteio as garras ao paraíso e em obscuridades do nada calco Mas o meu fardo é muito e o desengano Concebe-me pluviosiar qual chuvarada de saraiva Eu entoo, entoo e jamais entendo nada o quão… E recolho e cultivo mais do que careço E verbalizo ininteligível… E emudeço em língua internacional. E tão-somente enfeitiço-me enquanto prejudico-me Minha competência do nada é toda de inesperado. E o

#HOMEM PROFANO# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: TEXTO

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O profano confunde erudição com cultura, estilo com id-ent-idade, instrução com educação, aprendizagem com ensinamento, técnica com sapiência, fama com grandeza, prazer com felicidade. Nada de erudição, nada de cultura, nada de estilo, nada de id-ent-idade. Nada de instrução, nada de educação, nada de aprendizagem, nada de ensinamento. Nada de técnica, nada de sapiência, nada de fama, nada de grandeza. Nada de prazer, nada de felicidade. Nada de profano, nada de profan-ismo, nada de profan-idade, nada de profan-itude. O homem profano é um robô da civilização, que julga ser um gênio de sabedoria, sábio da genialidade. Nada de civilização, nada de marginalização. Nada de gênio de sabedoria, nada de sabedoria de gênio. O homem profano é uma esplendorosa, deslumbrante, maravilhosa, mágica vacuidade, uma egrégia futilidade, uma colcha de retalhos manufacturada à força de publicidade, propagandismo heterogêneos. Nada de futilidade, superficialismo, vaziismo, idiotia, imbecilida

#À ARTE DO SER# GRAÇA FONTIS: FOTO Manoel Ferreira Neto: PROSA

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Aos POETAS, ESCRITORES, EIVADOS DE DONS E TALENTOS, SENDEIROS DO SER, SONHADORES DAS LETRAS VERDADEIRAS, OS NOSSOS  SINCEROS VOTOS DE 2019 SER A OPORTUNIDADE DE VOCÊS SE PROJETAREM. FELIZ ANO NOVO! Será que nossos conhecimentos, o que sabemos da vida, através das experiências, vivências, o que projetamos ao Infinito e esperamos na con-ting-ência podem responder às carências, necessidades dos homens, da humanidade tão com os braços encolhidos no peito, aquele jeitinho de dizer "Quero curtir a vida". Não digamos em nenhum momento deste Novo Ano, que se aproxima a longos passos, que podemos res-ponder às carências e ausências da humanidade, podemos ser a Estrela Polar da Vida na continuidade dos anos. Vamos juntos, entrelaçadas as mãos, a alma, o espírito, sensibilizar a vida, fazê-la resgatar-se e esplendecer a todos os recantos e cantos de solidão, de silêncio, aquele olhar à distância de inocência e busca da sensibilidade. Sermos espiritualidade em busca do divino. Esse é o