#AD AETERNITATIS# GRAÇA FONTIS: FOTO Manoel Ferreira Neto: POEMA





Aos amigos mineiros, Curvelanos, Daltinho Canabrava, João Comunitário, Marivete, Maurilio Guimaraes, os nossos, de Graça Fontis e meus, sinceros votos de 2019 eivado de muitas alegrias e conquistas. Sejam muito felizes todos vocês!


Só, o nada efemeriza compactos idílios
Compactos idílios de nonadas adjacentes aos vazios do eterno.


Vales distantes, o vazio nadifica reduzidas sorrelfas
Sorrelfas de travessias de confins às arribas do tempo
Antes de quaisquer antes o silêncio
Perpassando abissais nostalgias do pleno,
Enraizando as miríades sons
Cicia volúpias de estesias, êxtases do belo
Luzes diáfanas de cintilâncias do eterno
Envelam as sombras do crepúsculo
Ad-nominado aos ad-juntos da eternidade
Riscando de giz o pó níveo das náuseas contingentes de solidão,
Inscrevendo na pedra de mármore do tempo
De agnísias as nonadas do silêncio desértico
Nonadas do nonsense
Nonadas do não-ser sendo a efígie do perene
Nonadas do interdito de esperanças
Refestelando no aconchegante sudário
À lareira de efemeridades que epitafiam
As palavras de sentires da evasão
O texto da iluminação seivada de inspirações,
A prosa do iluminismo eivada de des-razões,
Ana-templando as nostalgias do pensamento
Cogito ergo non sum
Ad aeternitatis
Penso o pensamento porque o pensamento pensa
Sinto o sentimento porque sentimento sente o paráclito da alma,
Sensibilizando a caritas das emoções
Parafraseadas de núbias percepções
Do advir de outras utopias, de outros verbos
Prefaciadas de safas sensações
Do lúdico, sensual,
Meu peito desértico, abismático
As lumínesis da subjetividade
As éresis da espiritualidade.


Nos olhos, olho as cintilâncias do ser...


#RIODEJANEIRO#, 29 DE DEZEMBRO DE 2018)

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