#CRÍTICA LITERÁRIA# $$$


A SOBERANIA DE SI PRÓPRIO E DO OUTRO

Advaldo da Assunção (Advaldo Cardoso Filho) Fonseca: graduado em Letras e Direito. Advoga na cidade de Diamantina.

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POST-SCRIPTUM:



Primeira crítica recebida sobre o romance de sete volumes, uma heptologia, intitulada UTOPIA DO ASNO NO SERTÃO MINEIRO. Trata-se do 01 volume, LÚCIFER PERNÓSTICO, primeiro capítulo.

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Aquando recebi a PRIMEIRA CRÍTICA sobre esta obra - jamais houve outra de ninguém -, e quanto mais do músico e poeta Advaldo, um grande amigo, senti-me realizado, fiquei numa euforia de dar pena e dó. A origem da obra permanece para ele desconhecida. Só agora vou dizer esta origem. O honorabilíssimo doutor em Literatura pela Universidade de São Paulo, Paulo César Carneiro Lopes para o seu Mestrado de Literatura em Guimarães Rosa escrevera a dissertação UTOPIA CRISTÃ NO SERTÃO MINEIRO, inspirado na obra HORA E VEZ DE AUGUSTO MATRAGA, Guimarães Rosa, publicada pela Editora Vozes. Então, surgiu-me a inspiração da crítica ao pensamento dele UTOPIA DO ASNO NO SERTÃO MINEIRO, crítica pujante ao pensamento do doutor. Jamais disse isto a ninguém, era um sigilo. Chegou a hora da verdade e na crítica de Advaldo Cardoso Filho que republico aqui na Internet.

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RAZÃO IN-VERSA SUPLEMENTO-CADERNO LITERÁRIO-FILOSÓFICO, críticas, poemas, prosas, poesias, romances em capítulos, existiu por três anos e oito meses, 44(quarenta e quatro) edições, devidamente editadas em Copiadoras, que eram comercializadas em Curvelo e Diamantina. Advaldo adquiriu alguns exemplares.

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Advaldo era um dos membros do grupo INTELECTUAIS PERNÓSTICOS, Wander Conceição, Antônio Carlos Fernandes(Toninho Fernandes), Ivo Pereira e Manoel Ferreira Neto. Não me lembra quando Advaldo entrou para o Grupo, cônscio sou de que fora algum tempo após o lançamento do Livro de Wander e Toninho, Mezza Notte. Creio ter sido em 2005. Eu era considerado dos cinco o Lúcifer Pernóstico por infernizar a sociedade diamantinense com as minhas críticas às morais retrógradas, princípios salauds Infernizei tanto que me tornei inimigo público. Ninguém conseguiu destruir as nossas amizades.

A FOTO DE ILUSTRAÇÃO: ADVALDO NO MICROFONE, IVO PEREIRA NO VIOLÃO.

Manoel Ferreira Neto

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EPÍGRAFE:



“(...) a opinião dos outros, seja qual for o peso intelectual ou moral que carregue, não deve ser considerada mais importante que a opinião que o artista tem de si mesmo” (Advaldo da Assunção Cardoso Fonseca)

Há muito tempo que se tem discutido o papel da Literatura. Fala-se do compromisso social, transformador, formador de opinião, além da inaudita arte pela arte. Neste interem, o importante mesmo é que o artista viva por sua arte, com fidelidade a seus pessoais princípios, independente do que se pensem a seu respeito. Não importa o sucesso e a glória, pois estes louros, normalmente repousam em frontes pouco merecedoras.

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E quando se fala em “princípios”, reporta-se, em especial, a sua formulação que passa, por sua vez, pela lógica do pensamento aplicado ao mundo interno e externo do homem. Isso não seria Filosofia? Daí, não raro vermos essas jovens e doces anciãs, (Literatura e Filosofia), passeando de mãos dadas por aí.

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Desta parceria, recebemos como presentes “Lúcifer Pernóstico”. Um burro, uma carroça e seu condutor. Um grande filósofo, a humanidade e o novo intérprete desse mundo. Difícil delimitar quem é quem nesse jogo: o grande filósofo pode também ser o condutor; como pode ser ainda a carroça, com sua carga de conhecimento tentando abrir caminhos. E por aí afora, outras visões (ou interpretações) são permitidas, pois para aquelas duas anciãs, o horizonte é o limite.

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A presente obra do Prof. Manoel Ferreira Neto, Lúcifer Pernóstico, é esse misto de Filosofia e Literatura, num texto leve para filósofos, rico para literatos; e talvez por isso, pouco compreensível ao senso comum. No seu conjunto é uma grande comédia, risível apenas aos mais esclarecidos, se assim pode-se dizer. Mas vale a pena!

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É uma comédia, diríamos, culta para os padrões do humor contemporâneo. Naturalmente, o texto será intragável para os humoristas de prateleira de supermercado. Mas o defeito não está na obra...

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Mas nada disso importa muito. Vale a leitura saudável de sua obra instigadora que vai muito além da metáfora literária e, pela mesma pena, repensa e redimensiona o saber filosófico.

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Ao autor, pouco importa também o que disserem a respeito de seu hermetismo. Vale-lhe a soberania de seu fazer artístico, pautado dentro dos princípios que julgou ser mais adequados. Afinal, “(...) a opinião dos outros, seja qual for o peso intelectual ou moral que carregue, não deve ser considerada mais importante que a opinião que o artista tem de si mesmo”



Caro leitor, passemos à leitura. Não julgue. Divirta-se.

Advaldo da Assunção Cardoso Filho

(Fevereiro de 2009)

 

 


Comentários

  1. Atraente poster meu veterano mineiro companheiro amigo Manoel Ferreira Neto,tu és um gato atraente e guerreiro generoso,famoso e safadinho manhoso! Beijo em teu coração!!!...

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