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Mostrando postagens de julho, 2016

COMENTÁRIO DA AMIGA ANA SOFIA CARVALHO AO TEXTO //**BÁRATRO DA ALTIVEZ**//

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Poderia referir-me a este texto como "A filosofia da Palavra" mas talvez seja mais acertado falar de "exegese da filosofia da palavra", uma espécie de relato do Big Bang da linguística pensada e escrita (não tanto, penso, falada) que nos transporta numa espe´cie de viagem temporal e espacial de desenvolvimento do ser da palavra até à sua materialização como tal. Ademais, a destreza quase crua do texto - como me parece ser a nota singular do autor - não abdica dos aspetos estético-literários, mediante a utilização fértil de metáforas e figuras de estilo de enorme beleza. Uma última nota: conheço e admiro dois grandes escritóres que me parecem partilhar consigo uma outra característica muito sui generis: a capacidade de reinventar a língua, ou melhor, o léxico, criando novas palavras: falo de Saramago e Mia Couto, cada um à sua maneira, e no caso do Nobel já desaparecido, a criatividade não tanto do léxico, mas semântica ( através de uma reinvenção da pros

COMENTÁRIO DA AMIGA SONIA SON DOS POEM GONÇALVES AO TEXTO //**INTERDITO DE CANÇÕES PRELIMINARES**//

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Maravilhoso!!!!Parece traduzir o que escrevo,..Teu rico vocabulário poético é surpreendente uma viagem ao centro das estrelas num universo dos polares efémeros...Tanta magia possui em seu texto que sim é mitico e mistico com certeza ..Senão for será o mito do poeta dos escritos misticos , das miriades estelares, das corujas que circundam as fases lunares...Teu texto é inspirador poeta!!Amei cada linha...Bjos Sonia Son Dos Poem Gonçalves Com certeza é isto mesmo, Soninha. Sinto-me um mito sim, pois que nesta linguagem e estilo não há quem escreva. Faço deste mito escritos místicos. Você traduziu com excelência: "... mito do poeta dos escritos místicos..." Sempre sonhei com a Filosofia Literária e Poética, mas tudo tem seus tempo, pois que este tempo são as experiências vividas e adquiridas. Levei cinquenta anos para realizar. Um grande abraço, querida, e obrigado pelo epíteto POETA DOS ESCRITOS MÍSTICOS. **INTER-DITO DE CANÇÕES PRELIMIN

**O NADA E A IMAGEM DO NADA** - ANÁLISE DE "O NADA", DA ARTISTA PLÁSTICA(PINTORA) GRAÇA FONTIS

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O "nada" é visto, enxergado, con-templado conforme as experiências, vivências, conforme a visão-{de}-mundo à luz da dialética do "efêmero" e "eterno" sob os sentimentos e experiências dos verbos con-tingenciais, esperanças do ser e da liberdade. A percepção, intuição, visualização do nada de um filósofo e de um artista-plástico são eminentemente ad-versas e diferentes. A imagem do Nada é o objeto do pintor, A estrutura do Nada na Consciência é o objeto do filósofo. Neste poema O Nada, a artista-plástica, Graça Fontis, na estrutura do conceito de Nada, mas pintar a a-nunciação do Nada, o instante-limite de seu surgimento, aparição - não se a-nuncia entre o efêmero e o eterno, localizando-se no centro dessa dialética, mas a sua origem no seio da alma, isto é, a luz e a contra-luz do espírito e da alma, aquele é a dimensão da trans-cendência dos sofrimentos e dores do estar-sendo no mundo frente às decisões e consequências, esta é vivência e experiênc

**BARÁTRO DA ALTIVEZ** - Manoel Ferreira Neto/Ana Júlia Machado

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Epígrafe: Os caminhos das Letras só as letras conhecem. Místicas semânticas de versos lavrando pontes partidas de sentidos, significados, à busca do outro lado da alma que perscruta o finito-in atrás do absoluto, elecubra o verso-uni do nada metafísico isento de qualquer dimensão abstrata, abertura plena para a con-templação dos verbos do espírito que dimensionam a visualização do ser, para a visualização das éresis do tempo, seiva dos sonhos que concebem os desejos retrógrados do nada seduzindo o vir-a-ser do efêmero, núpcia de êxtases, conluio de prazeres, síntese que projecta sentimentos e emoções breves, náuseas do vazio. Há instantes em que as palavras fluem livremente, jorram à revelia, surpresa, espanto, ad-miração; há instantes outros palavra alguma se a-nuncia, revela, desespero, agonia, angústia. Criatividade em que recanto da sensibilidade se esconde? Nada de res-posta. Silêncio. Solidão. Místicas e míticas perspectivas do porvir no c

ZAGAIAS DE VERBOS, SONHOS E ILUSÕES - Manoel Ferreira Neto/Graça Fontis

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Velhas memórias de éritas melancolias contingenciais, Velhas lembranças, outroras das recordações, Passados idílios, zagaias utopias e nostalgias ideológicas, Face de semblante e fisionomia de retrocedidas e retógradas Na moldura do espelho re-flectida e re-pres-ent-ada Introspecção, circunspecção Tempo re-verso de re-versas inspirações, percepções, intuições De esperanças tecendo com a linha da fé as sorrelfas De sonos protelando encontros e des-encontros, Postergando fantasias e a-nunciações de dialéticas e contradicções Enquanto o violino e a cítara executam melodias e ritmos, acordes Sonorizando sonhos e ilusões de futurais pers de pectivas Da alma re-colhendo e a-colhendo nas vozes do tempo, No silêncio dos verbos de vernáculos obsoletos e obtusos O que lhe falta, a sua falha, manque-d´êtres e forclusions Para a perfeição de seus desejos e fissuras do pleno Precedendo o eterno, re-trocedendo o absoluto Nas curvas que nas imagens re-produzi