**INS-PIRAÇÃO** - Manoel Ferreira


À minha Amiga Sandra Maria De Andrade Freitas, com todo o meu carinho e amizade.



Inter de stícias inspirações, ins-pirando de verbos e eidéticas
Da plen-itude que trans-revela as paisagens in-fin-itivas ao além
De linguísticas e semânticas, poiésis e poéticas
Volos da alma sedenta de compl-etudes
Ex-tases da esperança de liberdade
Volúpias das utopias do belo que cintila de estesias as iríasis
Uni-versais, erudições do tempo e do ser
Perfeições clássicas dos ventos soprando as águas do mar
Deuses mitológicos emergindo das profundezas
Inspirações de horizontes outros sincronizados com universos
Invisíveis, distantes, longínquos
De olhares independentes para o além, aquém do ad-vir...



Inter de stícias inspirações, inspirando de nonadas e travessias
Para a etern-itude das efemer-idades que ins-crevem
Nos tabernáculos do tempo as letras góticas do além
Poiésis da alma desejando a liberdade virgem e pura
Poiética das facticidades solipsismando os abismos e desertos
Nos oásis da solidão sob o reflexo do brilho das cores do arco-íris
A presença incólume da imaginação fértil, das ilusões de ótica
Blues de novas idéias trans-cendendo os instantes-limites da náusea
Jazz de outros ideais trans-elevando os absurdos contingenciais
Às antipodas do In-finito, impressionismo expressionista
De náuseas e angústias, expressionismo simbolista de medos
Nascimento das estesias da verdade que perpassam milênios
Renascimento das sin-estesias que verbalizam o espírito da vida
A-nunciações de cânticos perpétuos que ritmam a cor-agem
De expressar os sofrimentos da alma e a ousadia de dizer
As dores que se re-vestem de idílios e sorrelfas para suprassumirem
Os limites da pura imanência
Inspiração do vivido que trans-literaliza os éritos e éresis
Em prol da continuidade do Ser que se faz continuamente
Inspiração do vivenciado, metalinguagem do ad-vir pleno
Que trans-forma fantasias em verdades efêmeras
Eivando os sonhos dentro de outros sonhos de vontades
Evangélicas que trans-ludicam o paraíso celestial, inferno metafísico
Ùltimo discurso de éritos do pretérito que subjetivavam
Os medos do inaudito, as inseguranças dos mistérios e enigmas,
Os inconformismos e desconsolos com a morte inevitável
Primeiro discurso de iríasis do absoluto que eterniza a liberdade
Com os sentimentos do amor, amor que ultrapassa os impossíveis...



Inter de stícias inspirações
Po-esia po-emática
Po-ética po-iética do sublime
Sublim-idade de princípios, aesthesis, sinthesis da plen-itude
Sublim-itude de desejos novos, vontades outras das etern-itudes
Metafísica do tempo e do ser
Metáfora das con-tingências e trans-cendência
Ins-piração ins-pirando o ins-pirar subjetivo e sensível
De volos e volúpias do perpétuo, perene...



Manoel Ferreira Neto.
(21 de julho de 2016)


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