Trancar as palavras nos recônditos da alma, esperando e desejando que adquiram sentidos e significações profundos, trans-elevem-se ao espírito e de lá enviem suas mensagens espirituais, é condená-las à morte, ao esquecimento. As palavras só adquirem sentidos, significações, tornam-se símbolos, signos, metáforas, sin-estesias, se re-fletidas à luz das experiências, vivências de dores e sofrimentos, desejos e esperanças, vontade e sonhos, fé no ad-vir. Re-fletir-lhes é silenciar, e é no silêncio que as palavras se tornam a Vida nos interstícios da essência, do eidos, tornam-se o SER, esplendendo os verbos da eternidade



Manoel Ferreira Neto.
(13 de julho de 2016)


Comentários