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Mostrando postagens de outubro, 2020

ÍMPAR E CARME DO SÊMEN DO EXTRA ORDINÁRIO** GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: AFORISMO ====

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Espelho. De lá, de cá - imagens? Qual representa qual? Qual a real? O reflexo está à frente do espelho ou de por trás dele? Espelham faíscas de luminosidade no meio da picaria, arlequim de momices das manojos, fisionomia de clemência e bondades, de sua maquilagem no semblante, negra, liláceo, o verso do efémero solta prantos secretos, cair-lhe o semblante, isolamento, melancolia, cosmética no fulgor do observar, cosmética no ritmo da fala, nostalgia de afagar-lhe a face. ==== Fazer amor com as palavras, ditando o interdito do prazer, interditando o dito do desejo, carne dos instintos do verbo erótico, interditando o dito do prazer, ditando o interdito do desejo, vai-e-vem de sentidos, vem-e-vai erótico do ser. Fazê-las gozar de êxtases, elevando-as ao céu das fantasias da verdade das ilusões da plenitude, trazendo-as às contingências da carne. ==== Conceber querença com as falas, inspirando o vedado do gozo embargando o aludido do apetite, corporeidade dos faros da ênfase lux

@MINÚCIAS DE UMA COMÉDIA, LOGO UMA FÁBULA@ GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: PROSA ====

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  ISHDRIM: ==== Acarreto em mim a energia descomunal de questionar, mais robustez que a robustez de uma questão. Porque a questão é uma interpelação inferior ou casual e a refutação, a expectativa para que a existência prossiga a sua expedição sem limites em procura do “Ser”, à cata de suas águas transparentes e vítreas. ==== CORO: ==== Tu – quem és? Quem és – tu? És tu – quem? Quem tu – és? Quem és – quem? O que é isso – ser tu? O que é tu – ser isso? Tu – quem isso ser? Isso – quem é o ser? És a esperança de fé que perpassa os tempos de amanhã, do infinito, dos horizontes, do uni-verso, de confins, de arribas, ornamentos de arrebiques; és a fé que suprassume as controvérsias dos desejos e vontades do eterno e imortal; és a utopia da consciência-estética-ética, da cristianidade, da transcendência, da divinidade, trans-elevância do absoluto; és o desejo do belo e da beleza, de sonhos de encontro do ser, de ser o verbo do sublime e eterno de ser a carne do perpétuo, da