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Mostrando postagens de setembro, 2019

#POUCO CONVERSADO NAS COUSAS DO MUNDO# Manoel Ferreira Neto: DESENHO/GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: PROSA

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Metafísicas das sendas e veredas perdidas nas "antanhas" memórias da concepção do caos, a lógica afaste-me os frios privilégios, geração das vacuidades, roa-me o desejo de partir, luz e brilho do vazio, a esquina faça de mim outro homem, trevas e sombras do nada, e tudo libertado se resolve numa efusão de riso e sol, sol-riso, e por toda a eternidade a razão pura encalacrada de impossibilidades de a verdade ser a luz do espírito que numina os manque-d`êtres seculares e milenares. E se perquiro-me, indago-me, pergunto-me, questiono-me a que venho com estes dizeres, não seria poucochito hermético e complexo: não quero muitas honras, medalhas, blá-blá-blá, nem, tampouco, grandes tesouros: isso causa inflamação do baço. ---- ?Palavras ao vento, que a mim importa-me... os ventos as trazem de novo e eu as re-colho, a-colho. Faço coleção de palavras, tempo de retornar ao tempo, coleção de lápis, coleção de figurinhas, excelente brinquedo, diversão; coleção de palavras:

#ETÉREOS PRETÉRITOS E MISTÉRIOS# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: PROSA

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Se amanhã houvesse de filosofar as ipseidades e solipsismos do não-ser que vagueia solitário e silencioso, angústia e tristeza por ser discriminado e rejeitado, por que saboreia com volúpia as neuroses de perfeição, à soleira do abismo perscruta as miríades do efêmero que a-nunciam o há-de ser sob a cintilância das cores do arco-íris desejando com êxtases e euforias as nonadas do apocalipse, sorrelfas da consumação dos tempos para nalgum momento do ec-sistir se entregar por inteiro ao vai-e-vem da rede numa noite de chuvinha fina, ouvindo os ritmos e acordes do uni-verso, balalaika do pretérito em síntese com o fado do infinitivo dos horizontes, particípio de confins, fez a fama deitou na rede, o verbo do ser que rebole e dance em chapa quente no itinerário de querências da verdade, hoje simplesmente elencaria as metafísicas das sendas e veredas perdidas nas antanhas memórias da concepção do caos, geração das vacuidades, luz e brilho do vazio, e por to

CORREÇÃO DE LINGUAGEM E ESTILO# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: AFORISMO

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Ocorre-me uma re-flexão, que é, ao mesmo tempo, uma correção de linguagem e estilo. De imediato, lendo este início, o questionamento vem à superfície, por curiosidade, nenhuma fissura por sabê-lo: "Quê re-flexão é esta?" Querem saber da imoralidade, a criação dela a critério de cada um, eis por onde suspender a querência de a imoralidade estar ligada à sexualidade, sensualidade, por que a censura? A correção da linguagem e estilo deixou tanto a desejar, melhor seria chamá-la de re-flexão imoral. ---- O sol estava claro e diáfano: vinhozinho branco. A luz do sol mal aflorava os corpos, não lhes dava sombras nem relevo. Todos os homens de sobretudo pareciam flutuar suavemente a algumas polegadas do chão. De quando em quando, o vento soprava em direção aos que estavam sentados, tomando o seu drink na calçada do restaurante sombras que tremulavam como água, os rostos se apagavam por alguns instantes, ficavam cor de giz. ---- Era domingo: a multidão, entre as algazar