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Mostrando postagens de junho, 2020

LADEIRA DO VENTO E DO SILÊNCIO# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: SÁTIRA $$$

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E agora, José, que as minhas perguntas a você são diferentes das que Carlos Drummond de Andrade lhe fizera, você acha que vão me crucificar? E agora, José, que o uni-verso come com linces do olhar os in-fin-itivos de confis e alhures? E agora, José, que o instante-limite do nada é o absurdo das facticidades? E agora, José, que as páginas em branco dos ideais do belo permanecerão vazias de letras? E agora, José, que a vida é somente a última esperança da eternidade? E agora, José, que o tempo silenciou os sibilos do vento? E agora, José, que o vento espalhou as folhas secas ao longo da colina? E agora, José, que os janeiros do rio passam de por baixo das pontes? $$$ Trevas. Sombras. Vazios. Nonadas. Silêncio. Vento. Solidão. Nada. Tempo. Silêncio. Náusea. Verbos. $$$ E agora, José, as esperanças iluminam o ad-vir. E agora, José, os sonhos a-lumbram perspectivas do In-finito. E agora, José, as utopias verbalizam as con-ting

#ENGATILHANDO AS INDIRETAS# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: SÁTIRA $$$

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Epígrafe: Só quem não me conhece, compra-me por FORTUNA exorbitante"(Manoel Ferreira Neto) $$$ Imagine só!... - bem, imaginar são dons e talentos singulares àqueles que amam de paixão colocar chifres na cabeça de cavalos, existem muitos, essa estirpe é encontrada às pencas, dizer a razão das coisas, preciso com as idéias, ciente dos pensamentos, cônscio de suas intenções é próprio daqueles que não tiram o cavalinho da chuva nem sob Decreto-Lei do Presidente da República ou do Papa Dalai Lama(do Budismo), Papa Francisco(do Catolicismo), merecendo por parte de quem lhes ouve, de quem lhes segue com muito orgulho, burrinhos de presépio, cachorrinhos de madame, sendo deste modo mais chamados, conhecidos, aplausos os mais calorosos por tirar o cavalinho da chuva iria significar o mistério das posturas e condutas de homens deste naipe, além de que ninguém, EM SÃ CONSCIÊNCIA, EM SAUDÁVEL PSIQUE, fundamentado em suas falas e dizeres, inspirasse para enviar indiretas peculi

OBLÍQUAS E OBTUSAS PERSPECTIVAS# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: AFORISMO $$$

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O que você espera... Aplausos por suas letras de não, por suas poesias de nada? Não crie expectativas. Reconhecer requer merecimento. Louvores por sua cegueira, por sua alienação? Como irá vislumbrar as coisas do mundo e dos homens? Odes, In Memoriams, por suas condutas e posturas conservadoras? Encômios por sua hipocrisia, por sua falsidade? Busto de mármore em praça pública por sua falta de inteligência, visão de mundo? Três tapinhas nas costas por suas idéias retrógradas, por seus ideais chinfrins? O meu sorriso de orelha a orelha por suas trafulhices, por suas viperinidades? Compaixão e comiseração por não ouvir as vozes da carência, da desolação? Faça-lhe uma dedicatória manuscrita por sua negação e refutação aos princípios éticos e morais hodiernos? Teça-lhe um tributo por sua insensibilidade e indiferença ao sentido da vida e do ser homem? Glorifique-o por abraçar as seitas mefistofélicas vestidas de verdades eternas, moral e ética líd

#ACASO DAS MAGIAS# GRAÇA FONTIS: PINTURA GRAÇA FONTIS/Manoel Ferreira Neto: PROSA $$$

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Para as alegrias não ofuscarem, para os prazeres não oprimirem, para a felicidade não acorrentar e algemar, coloco ao redor pedaços do demônio, sarcasmos demoníacos, vestes demoníacas, do olhar posso sentir irradiar a divindade. Antevendo o tráfico benéfico, as saídas iluminadas pelo êxtase presente nesta terra umedecida pela garoa incessante da noite, estacionada neste inverno de acolhedor e enfático ao olhar sonhador, sensuais e receptivas as tantas imagens inusitadas a pirilampearem num linguajar dançante, na leveza mística em direção ao horizonte em que o cais solitário aplaude a expectativa das chegadas e partidas ao deixarem prévias saudades e assolamentos de sonhos e esperanças esculpidos no vir-a-ser dos movimentos espacionados entre manhãs, tardes e noites num lamber intermitente do tempo em instantes frêmitos coagidos pelos átimos das contradições ao sorverem com percuciência tudo que as mãos detentoras das revelações reflexivas sobre as partículas audíveis de voze