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Mostrando postagens de setembro, 2016

**AOS INVEJOSOS O MEU ABRAÇO DE TAMANDUÁ** - Manoel Ferreira

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Estive pensando com categoria, critério, percuciência seria atitude das mais esplendorosas, lindas, maravilhosas, digna de todos os tributos, elegias, odes, reconhecimentos, se o invejoso rasgasse os seus verbos, dizendo: "Tenho muita inveja de você. Você pode fazer e realizar coisas que não posso eu. Gostaria tanto de ter os seus dons, talentos, seu vigor..." Por questão humanitária, pena, dó, comiseração, poderíamos gastar alguns átimos de segundos de nossas vidas, dando-lhe algumas dicas, ensinando-lhe coisas práticas e eficientes para que realizasse os seus sonhos, rezar na cartilha da eficiência, capacidade, inteligência, sensibilidade. Quiçá demorasse um pouco, mas algo aprenderia e realizaria os seus interesses. O invejoso sempre prefere as arbitrariedades, gratuidades, viperinidades de todos os naipes para prejudicar, fazer mal ao invejado. São capazes de tudo, o imaginável e o inimaginável. Dizer que não sabem que não adianta ter inveja, esta não vai resolv

**SE AMANHÃ HOUVESSE - SINFONIA DA FILOSOFIA** - Manoel Ferreira

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Se amanhã houvesse de preterizar o instante-limite de hoje, instante de nonadas efêmeras copulando sorrelfas com os resquícios, vestígios do vazio, as declinações do verbo perpetuar de ontem as travessias do mais-que-perfeito do subjuntivo para o pretérito perfeito do indicativo projetando no além as imagens forclusivas do particípio seduzindo ludicamente o gerúndio na noite nupcial de trovões e tempestade, de ventos, consumação do tempo de idealizar o perpétuo habitado de ipseidades nauseabundas do uni-verso infinito de voláteis volúpias com a morte na alma, sursis da idade da razão. Se amanhã houvesse de verbalizar as melancolias do éden perdido no crepúsculo pálido, semblante entrevado de notívagos idílios , pesadelos das chamas hádicas e a luz cristalina , re-flexos límpidos, celestial dialética barroca do eterno, contradição futurista do efêmero iluminado de pectivas das pers e retros das pontes partidas que ad-stringem o solar do raio com a soleira do arco-íris após o dilú

**SE AMANHÃ HOUVESSE - VI PARTE** - Manoel Ferreira

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Se amanhã houvesse de filosofar as ipseidades e solipsismos do não-ser que vagueia solitário e silencioso, angústia e tristeza por ser discriminado e rejeitado, por que saboreia com volúpia as neuroses de perfeição, à soleira do abismo perscruta as miríades do efêmero que a-nunciam o há-de ser sob a cintilância das cores do arco-íris desejando com êxtases e euforias as nonadas do apocalipse, sorrelfas da consumação dos tempos para nalgum momento do ec-sistir se entregar por inteiro ao vai-e-vem da rede numa noite de chuvinha fina, vento ameno, ouvindo os ritmos e acordes do uni-verso, balalaika do pretérito em síntese com o fado do infinitivo dos horizontes, particípio de confins, gerúndios de arribas, genitivos das pre-fundas da inconsciência, a companheira dizendo aos risos sem limites, "... fez a fama deitou na rede!", o verbo do ser que rebole e dance em chapa quente no itinerário de querências da verdade, hoje simplesmente elencaria as metafísicas das sendas e ve