**VERBO DE LUZES E SABEDORIA** - Manoel Ferreira


EPÍGRAFE:



Mergulhar profundo nas luzes do verbo é comungar-se com o espírito da sabedoria, é conciliar-se à alma do querer e desejar o saber, viver a plen-itude. (Manoel Ferreira Neto)



Saber a luz que ilumina, sentimentos, emoções, desejos, raios perpassando horizontes, cintilâncias a-nunci-ando uni-versos da alma sob a imagem cristalina do sonho de ser, harmonia, sin-tonia, sin-cronia, a verdade é saber o que a verdade a-nuncia no per-curso das perspectivas pro-jetadas das esperanças no vir-a-ser das plen-itudes de sendas e veredas que pres-ent-ificam a vida, a vida é conhecer da alma suas vontades de suprassumir a contingência do efêmero com a trans-cendência do sentir o que perpetua sublime os volos da real-ização, o ser no de-curso das experiências e vivências, travessia da solidão ao silêncio da compl-etude que se faz na continuidade de imperfeitos do tempo sob o lince da busca, verdade da querência, mergulho pleno nos interstícios dos mistérios, inauditos, desconhecido, espírito do divino que encarna a solidão do nada, trans-eleva a nonada do estar-aí, instante-limite de terrena eternidade, térrea imortalidade.



A morte encarna a origem da vida,
A vida alimenta-se do genesis do ser.
Nada.
Nonada.



Esvaece-se o vazio no vento ad-vindo do abismo, sibilando no itinerário do caminho ritmos e melodias do cântico do que há-de ser do "ser" que sonha a esperança in-finitiva do além, além que re-presenta o tempo de querências e desejâncias do sublime sob a luz dos vernáculos das pontes partidas, caminhar no vento, sentir o ar na sola dos pés, pro-jetar confins e aléns no espírito da esperança.
Saber o verbo que con-templa o in-finito do tempo de ser, conjuga as etern-itudes das arribas e confins com os subjuntivos da alma, saber o infinito que vislumbra o ser-de sonhos do verbo em direção, pro-jetado, ao divino que concebe as alamedas que hão-de per-correr a vida no trans-curso para as verdades que numinam as frinchas e frestas abertas, das vezenizanas semi- abertas, às virtudes e tern-idades, amor e verbo amar, encarnados de sensibilidade e espiritualidade, amanhecer, alvorecer do outro presente no outro de ser a sabedoria de luz do verbo.
Luzes de sabedoria e vero. Deus sabe o que faz. A sabedoria do homem é sentir no mais inaudito do ser o que Deus deseja com a sua sabedoria. Nada mais, nada menos, e acima de todos os conhecimentos, o verbo da vida é a esperança da verdade, a verdade é o sonho de conhecer a id-"ent"-idade, sin-cronia, sin-tonia, harmonia, sensibilidade da vida, espiritualidade das contingências do não-ser nos vazios do querer e desejar, princípio do absoluto que nada mais é que transformar a pedra no meio da caminho em pedra de toque e angular das divin-itudes.



Quando
O verbo da vida é a esperança da verdade,
As ondas do mar simples e serenas dirigem-se à praia,
A verdade é o sonho de conhecer a sabedoria do ser.



Amor, amor,
Entrelacemos nossas mãos,
Andemos sempre juntos nas orlas marítimas do tempo
Con-templando a luz das estrelas e lua,
Fique ao meu lado,
Escrevamos e pintemos os horizontes de arco-íris



Na vida, no de-curso, per-curso, trans-curso, a verdade . O amor, a vida divin-izam-se Vida, o divino amor-alia-se a verdade de quem vive a esperança e sonho da Vida-Ser.



Manoel Ferreira Neto
(18 de setembro de 2016)


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