Sonia Son Dos Poem Gonçalves POETISA E ESCRITORA COMENTA O TEXTO /**INTELECTUAL, SUPERSTAR**/


Nossa! Arrasou! Sensibilidade, verdade e sensatez...Como não falar que desenhou no papel para quem não conseguiu entender nas entrelinhas do escrito...Um desenho muito bem feito por sinal como já é bem do seu hábito! Estou com a alma lavada e lavrada pelo seu texto disse tudo que sempre quis e penso...Parabéns agradeço vou reler e reler...porque merece ser lido e relido tantas vezes pra ver se entra na cabeça um pouco de conhecer, digo um pouco porque como você próprio diz com outras palavras não devemos ficar interpretando, julgando o texto, a arte quem alguém pensa que é para dizer que xuxu é aguado?Pra dizer que após tantos anos de sabedoria de quem vive disso e tira a cura da mata e do mato, que chá de capim santo faz mal? Que café vicia, que poesia deve ser assim ou assado...sim sim, me sinto satisfeita com seu texto seja ele direcionado ou não, pois tenho a impressão que leu algo ou alguém, que o trouxe a esse lindíssimo e bem elaborado texto, muito mais do que essas pesquisas, esses achismos que estão em voga, devemos sim ler o texto sentindo-o profundamente, interagindo com ele abrindo a alma e os sentidos para que esse vague como um floco de neve poético pelos nossos neurônios meio que doutrinados já por tantos intelectos e paradigmas que nos são enfiados goela abaixo...Parabéns Manu! Amei! Bjos



Sonia Son Dos Poem Gonçalves



Só uma palavra é o suficiente, Soninha Son. Endeusei este intelectual por longos anos, era Deus no céu e ele na terra. Chegou o momento de andar com as próprias pernas. Afastei-me categoricamente: as idéias dele, o criticismo dele não me servem mais para coisa alguma.



Manoel Ferreira Neto.



**INTELECTUAL, SUPERSTAR**



Quem é você, amigo? Não o conheço, todos aqueles anos apenas traçaram um esboço de você. Atrás deste esboço, o medo mais que visível. Em cima do medo, tudo se pode criar, re-criar, in-ventar para envelá-lo.
O que a sua sabedoria, seu intelecto têm a contribuir com as veredas e sendas dos homens? Você, então, pensa que interpretando, analisando as grandes idéias, ciências, sonhos e utopias, irá contribuir com a trans-parência dos princípios cristãos, os valores humanísticos, virtudes humanitárias? Você, então, sente que está na vida deixando sua sensibilidade, espiritualidade, con-templando o pleno das plen-itudes, o símbolo da consciência-estética-ética. Não me leve a mal, não me leve a mal... Mas não são interpretações, análises que irão mostrar os horizontes, universos outros da vida, mas a sensibilidade de sentir o peito, a alma do homem, o espírito que habita o ser da humanidade. Não é o sonho do verbo amar que irá trans-parecer todas as esperanças e fé, mas o verbo amar dos sonhos que irá abrir as janelas do peito, as venezianas do ser para a sublim-idade.
Os filósofos, escritores e cientistas estão em constante diá-logo com a vida, com os pretéritos e indicativos das situações e circunstâncias históricas, e você sente e pensa que tem a res-posta perene para o destino da humanidade, considerando a Dialética da Iluminação. Esquece-se, todavia, da Contradiçao das Luzes da Ribalta. Não me leve a mal, não me leve a mal. Penso que você está vivendo o orgulho de um Superstar da Intelectualidade, da Cultura, da História da Igreja, do Cristianismo, da Cristandade, mas se esqueceu de vasculhar os inter-ditos de sua alma de medos da vida e hesitâncias de con-templar os efêmeros e nadas do estar-no-mundo. Intelecto jamais deu qualquer res-posta para os mistérios, enigmas, segredos da vida, da vida, e jamais dará. Só a sensibilidade pode traçar ao longo do tempo a problemática do homem em todas as dimensões e níveis.
Quem é você? De que está valendo todos os anos de estudo, de pesquisa, de entrega ao sentimento da Vida, a divin-idade do Ser? Mergulhou-se na vaidade do conhecimento, da sabedoria. O Superstar. E a Vida mostra-lhe apenas o abismo sem quaisquer ventos, sem quaisquer sibilos. Vive de confortos, bem-estar, com todas as mordomias, mas a Vida mesma está ausente de você. Será que não enxerga o nada de tudo isso? Será que não vê seus conhecimentos e sabedorias nada têm a contribuir para a história da humanidade?



Manoel Ferreira Neto
(19 de setembro de 2016)


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