*NO CREPÚSCULO, O AMOR ETERNO* - Manoel Ferreira


Sinto o silêncio do horizonte em sin-cronia com o amar o amor
Sin-estesias de sentimentos e emoções, instante do conúbio de prata,
Poesias de sonhos e esperanças, momento da dança do verso-uno
Prosas de desejos, vontades, volos, imagem do vir-a-ser
Pintura de êxtases, volúpias, gozos, face real de outros encontros,
Moldura de alegrias, satisfações, contentamentos, a re-presentação
Da busca incessante do perpétuo, escrito nas estrelas
Sinto o numinoso dos raios de sol em sin-tonia com o amor de amar
Sinto o deslizar das águas límpidas no rio sem margens, sem pressa
Sinto a sua mão entre-laçada na minha e caminhos no campo de flores silvestres, os passos comedidos na grama molhada de orvalho da manhã, sorrisos, risos, uma história para contar, ser re-contada ao longo do tempo e dos ventos
Sinto os seus braços me enlaçarem com ternura,
Meiguice, amor, carinho, afeto, afeição,
A criancinha que nela habita quer um travesseiro de plumas de cisnes para dormir o seu sono de muitos sonhos e desejanças,
Sinto os seus olhos nos meus, brilhando de verbos do ser,
Sinto o seu coração pulsando de alegria, felicidade,
Sinto você namorando as estrelas, a luz
Na cintilância noturna dos desejos, esperanças e fé.



Manoel Ferreira Neto
(Rio de Janeiro, 07 de setembro de 2016)


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