COMENTÁRIO ENSAÍSTICO DE Sonia Son Dos Poem Gonçalves, ESCRITORA, POETISA, AO TEXTO /**SOLUTA-AB DAS MENTIRAS MILENARES**/


E terá vivido e escrito e expressado seus pensamentos atemporais com parcimônia, sem cerimônia seus conflitos interiores , suas dores, seus amores, seu aprendizado como um todo, o verbo conjugado sem hipocrisia, com fantasia e paixão, sem compaixão gasta tuas letras. Usa tinta, pinta teus versos, escreve seus convexos, fala do ser mais complexo: o bicho feroz chamado "HOMEM", te aprendo a cada dia Manu...Lindo texto!Beijos querido



Sonia Son Dos Poem Gonçalves



"... o verbo conjugado sem hipocrisia, com fantasia e paixão, sem compaixão gasta tuas letras..."
Ao crítico literário, ao comentarista, ao ensaísta cabe a sensibilidade de des-velar, des-vendar o in-audito ao autor, da obra, visto que "A obra é a origem do artista e o artista é origem da obra". Realizando-o, contribuem imenso para que o próprio autor conheça o in-audito de sua obra, o in-audito de si mesmo, podendo assim penetrar mais percuciente no seu uni-verso, uni-versalizando sua Arte.
O silêncio que há entre as palavras é que tece o seu inter-dito, a linguagem e o estilo de sua trans-cendência estilística, linguística, semântica, construindo a Filosofia da Arte e sua mensagem.
As palavras nascem - nascendo, trazem em seu bojo, sua algibeira e alforje o uni-verso das contingências existenciais do autor, dores, sofrimentos, esperanças, desejos, vontades, utopias, volos, utopias da liberdade, as transcendências do verbo, do tempo, do ser, todo o complexo da vida, cabendo-lhe des-velar, des-vendar todo este universo. O segredo do verbo conjugado sem hipocrisia nisto se revela: não é se dirigir à palavra com este uni-verso tornado consciência, tornado percuciente, e simplesmente registar na obra, mas desvendar na palavra, em seu silêncio, toda a complex-itude da alma, re-presentando o Ser, conjugando-o com os ex-tases trans-cendentais do Tempo, buscando suprassumir a efemer-idade de todas as coisas, o nada, o vazio.
Com esta in-versão, não me dirigindo às palavras consciente e cônscio do complexo existencial, suas dialéticas e contradições, dores e sofrimentos, buscas da Verdade - neste sentido, a hipocrisia estaria presente em cada letra, em cada palavra - mas deixando que as palavras revelem o complexo existencial, desvendando-lhes e desvelando-lhes o silêncio - assim a busca da Verdade se revela plena e absoluta, o sonho do Verbo Ser se mostra transparente e nítido. Eis a profundidade do que escrevo, a eidética de minha obra.
Este comentário seu, Sonia Son Dos Poem Gonçalves, possibilitou-me este esclarecimento. É o que sempre digo: a leitura sensível é que revela a origem da obra conciliada à origem do autor.
Abraços, Amiga.



**SOLUTA-AB DAS MENTIRAS MILENARES**



Ribalta de buscas outras de res-postas a questionamentos da vida, de quem sou, que se me vão re-velando a cada milímetro de profundidade do mergulho, à luz de pretéritos estilo e linguagem, mas trazendo na algibeira e alforje conhecimentos amadurecendo, projetando-se com liberdade e abertura, para novos encontros com idéias e pensamentos des-velados de tradições e conservadorismos. Algemas e correntes no chão. Sistências da per da vocação não a sabedoria litteris das ipsis vivenciárias, vivenciais, mas a consciência do perpétuo aquém das dúvidas e incertezas na precedência dos medos e hesitâncias, alfim o nada e o efêmero são pedras de toque da vocação não à esperança do sonho, verbo do in-transitivo subjuntivo dos transitivos temas e temáticas das evocações ao pleno, , mas a gnose do limítrofe tempo, exíguos segundos e minutos, entre o alhures e o algures do começo e fim, bem e mal, verdade e in-verdade do soluto-ab das travessias de uma margem à outra no rio de águas sarapalhadas de dialécticas do pretérito e vir-a-ser, cujas pontes foram partidas ao longo das ipseidades do vazio das trevas da jornada à mercê da noite rumo ao alvorecer transcendental ocidental, pois que o oriental é de outra miríade.
Novo homem. O tempo, o ser inda não re-velaram a liberdade eidética, cuja vida e morte não sejam princípios e dogmas bíblicos de todas as peren-itudes, contudo, mas e porém, no seio dela o leite que alimenta e substancia as sendas silvestres no per-curso e de-curso no caminho-da-roça, vale a pena que escreve a sorrelfa e quimera das querências dos limites e desejâncias do uni-verso horizonte, confins aquéns, arribas além da soluta-ab das mentiras milenares e eternas.
Quê liberdade! Quê Novo Homem! Vou-me afogar nos precipícios do mar, oceano, e no pretérito dos verbos conjugados com imperfeições nada terei a-nunciado de quem sou, apenas paixão e fantasia...



Manoel Ferreira Neto.
(Rio de Janeiro, 24 de julho de 2016)


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