#LIBERDADE... SILÊNCIO DO AMOR NOVO# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: POEMA



Dedicatória:

Dedicamos, minha Esposa e Companheira das Artes, Graça Fontis, a todos os homens, a toda a humanidade estes versos, desejando-lhes FELIZ NATAL, pleno de re-flexões do que é isto - sensibilidade, solidariedade, compaixão-, ANO NOVO, repleto de muitas atitudes e gestos que indiquem e mostrem o NOVO HOMEM.

A solidão, novo amor regando
Os interstícios da alma, desejos reais outros
A vida de verdades contingentes outras
Olhar, con-templar coisas outras.

Felicidade
O silêncio, utopias novas, sonhos e esperanças outros
Alimentando o espírito, vontades do re-nascimento
Re-nascer – ser o que habita o eu do outro
Re-nascer – des-aprender o conhecido, sabido,
Aprender lições outras

Novo amor, re-novação, acima de tudo a felicidade outra,
Desejos, fantasias, quimeras, sorrelfas outros
Cor-respondência, integração, entrega
Outro e outro se interagindo, conhecendo-se outro e outro.

Amor novo, esperanças outras
Amor novo, verbos da vida escritos de verbos outros
Amor inédito, regências, gerências, conjugações de
Toques e carícias outros da alma nos interstícios do espírito,
Despertando-lhe para outras reflexões da universalidade
Do sentimento,
Relação, inter-relação
Amor novo, sonetos da contingência outros
À busca de trans-cender dores, sentimentos

Amor -verdade do outro
Do amor outro-verdade
Da verdade amor-outro
Prazer
Novo amor saciando os recônditos do coração,
Alegria, contentamento, satisfação
Sempre o passarinho verde trinando no parapeito da janela
Sempre o acordar com os querubins dançando
O alvorecer à luz das estrelinhas na retina,
Diferente isto de "dançar o alvorecer",
Estar no alvorecer, ser-lhe, viver-lhe,
E "dançar no alvorecer",
O que lhe foi, é-lhe
O tributo, performances inda mais profundas e imagísticas,
Dançar o prazer de as sentir nos interstícios da alma.

Novo amor, preliminar, avant-prèmier de tempo outro
Hoje é outro dia, todas as verdades serão sonhos,
Todas as esperanças serão contingências
Todos os vazios serão realidades do eterno,
Todas as realidades serão vazias do absoluto
Todo absoluto serão vazios da realidade
Todos os nadas serão o eidos da essência,
Todas as náuseas da imanência serão o núcleo
Verbo-núcleo do há-de vir, ad-vir, porvir
Sempre o mergulho à luz da estesia da consciência,
Sempre a consciência à luz da aesthesis
Todas as angústias do estar-no-mundo
Serão os espectros da liberdade, serão as miríades
Da ciência do con-sensível do amor,

Novo amor ...

#RIODEJANEIRO#, 07 DE DEZEMBRO DE 2018)

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