#POETISA E ESCRITORA Sonia Gonçalves COMENTA O AFORISMO /**CO-EXISTINDO COM A LIBERDADE E A ARTE**/#


Bom dia, Manu...Só o titulo já revela o texto e fala por si. Mas, ao ler cada linha do seu sublime pensar, deparamos com uma realidade bem conhecida e vivida por todas as nações, pois todas tiveram ou têm em algum momento tais anseios. Não sei se se inspirou no fato do dia 25 de abril da (liberdade democrática de Portugal), não sei se foi pelo que ocorre no Brasil atualmente ou pelos dois fatos ou mais, pois pelo mundo a fora correm à rédea solta muitos fatos semelhantes e importantes.O fato é que revelou tudo eu achei nesse trecho...
"Ainda que a liberdade e o ar soprando sobre a terra fresca de uma Nação, as inspirações da beleza do belo nada seriam não fosse a imagem poética que reina desde o sentimento até as profundezas" Com toda certeza, Manu, ainda que do Homem eu tivesse a total tradução e compreensão por completo, se não enxergasse a arte o lado bonito e poético da vida, não me penetrasse a poesia nessa dialética interior e profunda num fio de beleza mundana das profundezas da alma humana, a beleza e o belo não existiriam, pois tudo seria um vácuo e mais nada. A arte aliada às outras artes é tudo de bom, é a revolução interior de cada um de nós...E em cada "artista" esse manifesto se reproduz em total liberdade compatível com a inspiração que lhe cria os sentidos camuflados... Beijos meu querido... Parabéns por mais essa Obra de arte... Parabéns à grandiosa artista Graça Fontis... Bjos aos dois queridos.


Sonia Gonçalves


O objeto da inspiração... Em verdade, em verdade, inspirei-me nas situações e circunstâncias de Portugal, Brasil, os dois países com que me sinto ligado e comungado através da Literatura e de Amigos íntimos. Em breve, um Posfácio de Antologia de Poemas de minha autoria crítica sairá nas terras lusitanas. Mas este "Manifesto", que, aliás, foi bem percebido e intuído por você, Soninha Son, transcende a Portugal e o Brasil, atinge todas as Nações. Ainda em termos da inspiração, inspirei-me numa realidade incontestável que sinto em mim através da Literatura: "Sou um cidadão do mundo".
Beijos nossos!


Manoel Ferreira Neto


#CO-EXISTINDO COM A LIBERDADE E A ARTE#
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: AFORISMO


Ainda que a clareza das idéias, a expressão lúcida dos sentimentos fossem privilégios de uma Nação, a Língua nada seria não fossem a visão-de-mundo, consciência-de-mundo do homem quem as sensibiliza.


Ainda que a cultura de uma Nação real-izasse a condição humana, suas ipseidades, facticidades, re-vertendo-as às veredas do tempo e dos ventos, a Inteligência e sensibilidade nada seriam não fossem os verbos do sonho do Ser e do Eterno.


Ainda que os comportamentos, hábitos de uma Nação trans-mudassem, trans-formassem o nada, o vazio do estar-no-mundo, a Razão nada seria não fossem as contradições, dialécticas, nonsenses.


Ainda que a liberdade, poder de uma Nação abominassem a alienação, escravidão dos homens e do povo, os instintos do conhecimento puro nada seriam não fossem os pensamentos lascivos, mentiras e segredos que flanam no ar.


Ainda que a Paz, Solidariedade, Compaixão de uma Nação eternizassem o egrégio nível espiritual da sabedoria, a inocência e desejo de criar nada seriam não fosse o hálito abrasado do Amor.


Ainda que as utopias e esperanças de uma Nação re-velassem os re-cônditos da alma do homem, as Artes nada seriam não fossem as intempéries do existir, alvoroço da existência, não ultrapassariam as fronteiras do tempo, id-ent-ificando ensinamentos e beleza.


Ainda que a liberdade e o ar soprando sobre a terra fresca de uma Nação, as inspirações da beleza do belo nada seriam não fosse a imagem poética que reina desde o sentimento até às profundezas.


Ainda que a felicidade e alegria de uma Nação que consuma todas as esperanças e sonhos da Eternidade, as verdades dos limites nada seriam não fossem a consciência de que é na continuidade do tempo que a Vida se mostra ipsis verbis e ipsis litteris.


Ainda que as ideologias e interesses culturais e políticos de uma Nação fossem partes constituintes da razão, a religião da razão e a ciência da Escritura nada seriam não fossem os homens eruditos e de boa reputação em questão de moralidade.


Ainda que a Ética e a Moral de uma Nação abrissem os horizontes e uni-versos para o absoluto da Vida, a filosofia nada seria se não as questionasse, in-vestigasse os seus objetos sensíveis.


(**RIO DE JANEIRO**, 24 DE ABRIL DE 2017)


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