SONINHA SON Sonia Gonçalves COMENTA O AFORISMO 69 /#AFORISMO 69/OS CAMINHOS DA POESIA SÓ A POESIA CONHECE#


Bom dia Manoel Ferreira Neto!!!(Manu) queridíssimo, inteligentíssimo, expressivo demais nas palavras que revigoram meu estado de "Ser" me fazendo o ser no verdadeiro sentido da palavra poesia!...Digo que busco inspiração no Olimpo, mas você meu amigo poeta traz o Olimpo todo até nós. Seus textos são magnânimos sempre, Manu viajante das galáxias, letrista com seu douto nas filosóficas do conhecimento literário que se faz evidenciado nas entrelinhas para quem quiser e souber constatar o talento em "manuseio"das palavras e dos acontecimentos mundanos e extra mundo também, porque nos leva a uma viagem extraordinariamente rica com sua lírica proseada dum jeito mais que pessoal, onde nota-se o intrapessoal de Manoel Ferreira Neto num relacionamento mais que harmonioso com seu eu escritor-poeta e vice versa.Eu amei esse texto não só porque se inspirou num pensamento meu, mas porque me leva sem limites à criação de novos tantos. Você sem dúvida Manu é um mago das palavras, não é à toa o SUCESSO do blog o qual tive a honra de lhe prestar uma homenagem ao lhe doar de bom grado com carinho e amizade. Parabéns e Obrigada sempre o que mais posso dizer. Bjos pra ti e pra linda e não tão menos talentosa poetisa Graça Fontis que já tive oportunidade de ler algo dela aqui e ali, ela escreve muito bem também e ainda por cima maravilhosa PINTORA, as obras dela são um espanto de lindas, só fazem enriquecer ainda mais seus textos, encontro almático e artístico esse Parabéns aos dois!!!Ótimo dia e semana linda. Bjos.


Sonia Gonçalves


#AFORISMO 69/OS CAMINHOS DA POESIA SÓ A POESIA CONHECE#
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: AFORISMO


"E Jeová dança o candomblé da morte efêmera plen-ificada de orvalhos noctívagos do sempre-eterno que se des-fazem com os primeiros raios de sol do alvorecer."(Manoel Ferreira Neto)


"A criatividade é uma arca em dádiva DI-VI-NAL" (Sonia Gonçalves - in MEU CEREBELO FIA)


Místicas semânticas de versos lavrando pontes partidas de sentidos, significados, à busca do outro lado da alma que perscruta o finito-in atrás do absoluto, abertura plena para a con-templação dos verbos do espírito que dimensionam a visualização do ser, para a visualização das éresis do tempo, seiva dos sonhos que concebem os desejos retrógrados do nada seduzindo o vir-a-ser do efêmero, núpcias de êxtases, conluio de prazeres, síntese que projecta sentimentos e emoções breves, náuseas do vazio.


Há instantes em que as palavras fluem livremente, jorram à revelia, surpresa, espanto, ad-miração; há instantes outros palavra alguma se a-nuncia, revela, desespero, agonia, angústia. Criatividade, em que recanto da sensibilidade se esconde? Nada de res-posta. Silêncio. Solidão.


Místicas e míticas perspectivas do porvir no chão de giz, na estrada de poeiras, na sarjeta de imundícies.


Quem me dera agora miríades de cintilâncias estrelares a iluminarem as ausências de vernáculos que re-versam as ipseidades ipsis do verbo eterno dizendo os pretéritos do nada, no instante-limite da náusea que vomita as entranhas do inaudito silêncio da vida, os lapsos de memória que in-versam as deidades litteris das regências ad-verbiais e nominais que habitam as vacuidades professando os confins dos adnominais adjuntos do infinitivo em plena deificação do perpétuo, quando os demônios fenecam os dogmas e preceitos da má-fé, as falhas de idéias e pensamentos que revelam o logus do tempo e das infinit-itudes do uni-verso e horizonte perpassando, pervagando, vagueando de pers em pers, de iríadas em iríadas nas arribas do abismo, enquanto sibilam os ventos ansiosos por girarem o catavento no alto da montanha de lobos da estepe, enquanto a origem das cinzas que gerou o estar-no-mundo nihiliza as cinzas pósteras postergando a postumidade ao léu onde judas perdeu as sandálias judaicas e judias. E Jeová dança o candomblé da morte efêmera plen-ificada de orvalhos noctívagos do sempre-eterno que se des-fazem com os primeiros raios de sol do alvorecer.


Deus lhe pague! Por este nada que abisma o tudo na fonte originária do inferno metafísico do "Sábado" de preceitos. Por estas pontes partidas que, apesar das estratégias para a travessia, levam às oliveiras do vento levou, trans-elevam as sendas da humanidade, os homens caminham no re-verso, ad-verso, trans-verso à espiritualidade do sonho de ser o ser, engolfando-se perpetuamente no vazio nada da náusea perpétua.


Fantasiar os modelos avigorar
De ex celsitude e fé
De achar-se a cada momento de meditação
Ou de manumissão da sensibilidade e comoções,
Ambicionando a harmonia revérbero do autêntico,
Mas um revérbero denunciador”,
“O autêntico domínio de contemplar de frontispício,
Enxergando factos que geralmente não avista”.
Autônomo considerar ilimitado,
Autônomo – alvitre da pulcritude incomum
Num único feitiço,
Num só reflexo ou iluminar das sensações,
De suas grandezas de sentir e percepção,
Num somente pasmo das sensibilidades
E sensibilidades que desabotoam os hábitos de quem reside na solidão
Ser, os outorgamentos reais do Não – ser,
Profundez da fatuidade desajuizada,
Báratro da altivez imponderada, disparate,
Superficialidade do orgulho descaracterizado,
Ostentação de ser, de suceder,
De passar a adorar no decorrido e trajectória
Da existência
O esplendor da castidade intelectual,
... Inteirar o saber sensitivo ao
Saber lógico para abolir o raciocínio
Presente, alteando a uma causa
Não unicamente da cabeça, mas do Ente por completo”.
Espertando em mim as energias fecundantes da existência,
As extensões dos anseios de desafaimar a avidez de erudição,
As querenças das veras e da ciência
Perspicaz e infectadas de distintos eternos a serem avassalados,
Executo a minha consciência âmago,
A natureza da existência.


(**RIO DE JANEIRO**, 31 DE JULHO DE 2017)


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