#FLORANDO NO EU-JARDIM - UMA CRÍTICA AO POEMA "JARDINE-SE", DE Sonia Gonçalves# - Manoel Ferreira Neto


Dizer o que, Soninha Son, Sonia Gonçalves? Lembra-me que lhe disse em nossa conversa no bate-papo "Jardine-se, Soninha Son", quando você me disse haver nascido da natureza. Você amou. Disse-lhe então escrevesse um poema com este título. Agradeceu-me o título, respondi-lhe somos amigos. E aqui está o poema: E neste poema você revela o que é isto, o "Jardim-eu", o "Eu-jardim", que é a Poesia do Ser, o Ser da Poesia é a natureza. Ter nascido da natureza fê-la Poetisa do Ser, fê-la ser Poetisa. Florando no Eu-jardim, você convida a humanidade a jardinar-se, tornar-se um jardim de sensibilidade, de espiritualidade, assim nascendo o "amor jardinado", o amor que traz no ser do jardim todos os elementos da solidariedade, da compaixão, da entrega ao "outro", entrega essencial, humanidade do Ser. Bem verdade que em sua obra re-colhemos e a-colhemos esta "humanidade do ser", mas neste poema você realiza no seio desta "humanidade do ser" a poesia do ser humano, e uma poesia em cujos versos e estrofes colhemos a origem do poeta é a natureza e a natureza é a origem da poesia e portanto o amor que nela é concebido emerge-se puro de sentimentos, sensibilidade, espiritualidade, colhemos o "som" da natureza, som que escreve a música da plen-itude, ritmando, melodiando os caminhos do jardim terreno. OBRA-PRIMA da Poesia. Meus sinceros cumprimentos, Soninha Son, Sonia Gonçalves, por haver-se jardinado com tanta perfeição. Beijinhos nossos!


Manoel Ferreira Neto


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