#ESTÂNCIAS ASPERGIDAS DE PROCESSOS E ILUSÕES DA ALMA# - PINTURA: GRAÇA FONTIS/Manoel Ferreira: AFORISMO


"Sou livre, sou livre, sou livre... A liberdade canta, recanta, decanta, proseia e poetiza, rumina no percurso das contingências do ec-sistir, e eis que o Ser se PRES-ENT-IFICA dialéctico. A liberdade é origem da dialéctica e a dialéctica é semente da liberdade" (Manoel Ferreira Neto)


A harmonia, quedou em minhas garras, em minhas unhas afiadas de gato angorá, na lamentação dos panos, em irmandade com as escuridões, baixando bonanças, pronto o admirar...
Eternamente conheci o bem-querer, colocando em pers-pectivas de querença de prímulas íntimas idolatrando o viço do selvático da realidade, aquele que só à dita transporta, mistura de sensações, mesmice, carme que versam a representação em verbos que desnudam as versejas do bem-querer, estâncias aspergidas de processos e ilusões da alma em enigma reza de investigar o futuro deificado, eternizado à prosa estesia oposta à imaginação que revigora o admirar e presenteia júbilo à tranquilidade melodiosa da querença imortal.
Inverno embevecido de estrelas dançantes onde o In-finito entrelaça sentido ardente à liberdade do presente que ficou volátil, à solta, às águas claras onde a lua nada deliciada na essência do ser, elas são infinitas, no trans-curso do tempo são o oceano cultivando as delicias de serem ondas em direção à praia, movimentos cadenciados da parassíntese em profusão e deleite, a atmosfera oceânica convida ao sonho, ao recolhimento, o luar maravilha com cores de sonho o in-finitivo do além, no outro lado do oceano as flores são mais exuberantes, perfumes extasiantes, coração e inspiração entram em ascese rumo ao cerne do Verbo nos interstícios entre as vozes silenciosas silenciadas de silêncios e os silêncios sussurrados de sussurros bemóis.


(**RIO DE JANEIRO**, 14 DE JUNHO DE 2017)


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