CRÍTICA DA AMIGA SANDRA MARIA DE ANDRADE FREITAS AO TEXTO /**CAMPO DE CENTEIO - PONTEIO


Como pode??? Domínio do significado/significante com tamanha poesia! Domínio semântico postando com tanta sensibilidade e lucidez... só temos a agradecer os poetas!!!!! Obrigada!
Quis dizer poetando com tanta sensibilidade etc, mas esse danado celular faz correção do jeito dele (haha); mas não ficou de todo inadequado, que te parece, poeta? Quis dizer poetando com tanta sensibilidade etc, mas esse danado celular faz correção do jeito dele (haha); mas não ficou de todo inadequado, que te parece, poeta?



Sandra Maria De Andrade Freitas.



Há toda uma "parafernália teórica" no que tante ao Significado e o Significante. Este "domínio do sginificado/significante com tamanha poesia" só pode ser realizado com a sensíbilidade, o sensível, a verdade dos sentimentos e emoções. A partir da sensibilidade, sensível, das minhas verdades de sentimento e emoção, adquiri este equilíbrio e as experiências e vivências do escrever ha tantos anos. Aí reside a poesia, assim poeto a sensibilidade. São características de minha obra, sou a origem de minha obra, minha obra é a minha origem.
Gracias por seu comentário tão percuciente
Atenciosamente,



Manoel Ferreira






**CAMPO DE CENTEIO - PONTEIO**



Campo de centeio - ponteio cristalinas lágrimas, descendo a face límpida de quânticas emoções no instante-limite de utopias do além con-figurado de miríades de luz resplandecendo de in-finitos os verbos in-trans-itivos e sin-estésicos do perene, em cujos interstícios a poiética do Belo ritma nas asas do vento as metáforas de sonho que enuncia o uni-versal, re-fazendo o tempo, tempo de dialéctica do efêmero e com-pl-etudes do ser, tempo de diá-logo entre o abismo de vento e sibilos suaves e a gruta de estalactites de cuja extremidade jorra pingos dágua na lagoa dos cócitos in-auditos do silêncio e o som da solidão, tempo de místicas idéias da etern-idade seduzida pelos diamantes brilhantes que riscam a superfície do espelho do trans-cendente e abrem horizontes trans-lúcidos para o espírito diáfano de theos e nous do sublime, e na face mítica da plen-itude a imagem-pomba branca que esvoaça a sabedoria-verbo da felicidade, a alma sin-estésica do desejo e esperança do sonho-amar performa a dança do corpo de ex-tases do movimento e gestos da verdade, sarapalhando no uni-verso, à luz da poética lunar e estrelar, as cáritas catárticas dos volos da perfeição divina, das quimeras animáticas da verdade-amor, ritmos e melodias, acordes ressoam puros pelo longínquo além do ser-tempo, ser-vento, ser-silêncio, e na poesia do orvalho da madrugada a estesia das sublim-itudes da vida.
Campo de centeio - ponteio águas límpidas que regam sentimentos de palavras nas sendas dos sonhos, con-templo a fonte mística e mítica dos vernáculos eruditos e clássicos de onde jorram livres e espontâneos a pureza líquida dos sonhos linguísticos e semânticos do ser inspirado no verbo in-fin-itivo do eterno artificiando sonetos musicalizados da verdade, que, no insterstício recôndito das esperanças, sensibilizam os inter-ditos in-auditos do espírito a criarem o "nomenous" da uni-versal-idade, subjetivam os movimentos da memória, trans-literalizando o tempo em silêncio, o ser em solidão, a inscreverem no inexprimível da vida o evangelho con-tingente dos ex-tases que despertam e acordam o belo dos sentimentos de amor e entrega em consonância, sin-cronia, harmonia, sin-tonia com a beleza insconsciente do há-de ser das etern-itudes in-trans-itivas do uni-versal em cujas eidéticas abissais reside a linguagem con-tingencial das divin-idades das buscas e querências das paisagens do in-finito que são silvestres sendas para o absoluto.
Ponteio centeios... Centeios pónteio no limiar da memória que no "si-mesmo" de si traz a luz do ad-vir, e sonhoreio a colheita do ser-silêncio do Amar Verbo In-trans-itivo.



Manoel Ferreira Neto.

(27 de abril de 2016)

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