AS VOLTAS DA VIDA… - Ana Júlia Machado e Manoel Ferreira.
No entre-correr da minha presença, já tive que trans-por as quimeras,
trans-elevar as sorrelfas aos auspícios do uni-versal in-finito, trans-cender
os idílios sin-estésicos ao cume dos picos de neves suaves! Nas pontes partidas
de minhas travessias, nos declives das ladeiras, tive de nonadear nas curvas
das estradas, nos aclives das serras, experienciar os travos, vivenciar os nós
górdios, fraternizar com des-vigorosos, solidarizar com des-conexos,
des-compassados, con-descender os traiçoeiros, re-levar os injustos e
desumanos, mas espicacei preservar-me na vertical, conservar-me na horizontal
de meus ideais heréticos, inclusivamente com calhaus acertaram-me em pejado,
escorraçaram-me com as mãos nas costas. Expurguei do ser o motim vil, a
humilhação pleonástica, a ofensa metafórica, a des-inquietação oca, o ceticismo
in-autêntico, o niilismo inócuo e sem quaisquer sensos, re-acendi meu imo à
existência. Libertei re-florir amizade, em questão o re-criar o verbo amar dos
sonhos, o in-finitivo trans-itar das regências do belo sentir a plen-itude.
Analisei em redor e para o paraíso sem termo... Interpretei ao longe e para a
eter-(n)-idade obtusa... Ajustei-me com o planeta tão impiedoso, com o mundo
tão errado, ad-aptei-me à existência, com arduidade à existência e ao Universo
que granjeava para mim. No entanto, nada olvidei, contudo nada protelei ou
posterguei. Os calhaus con-servei, não para construir um forte, Já é um cliché
démodé….Somente para re-lembrar quem os pro-jetou.
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