/**COMENTÁRIO DA SECRETÁRIA, ESCRITORA E POETISA ANA JÚLIA MACHADO AO TEXTO /**HORIZONTES SARAPALHADOS DO SUBLIME**//


HORIZONTES SARAPALHADOS DO SUBLIME
Manoel Ferreira Neto.



Se pretende entender o que é saudade
Possuirá que previamente a tudo entender
Experimentar o que é desejo, o que é meiguice
E usufruir por benefício um enorme bem-querer habitar
Nesse caso, perceberás o que é saudade
Posteriormente ter sentido um colossal bem-querer
Saudade é isolamento! Taciturnidade!
É melancolia! É rememorar. Habitar!
Se pretendes entender o que é saudade...
Possuirás que previamente tudo entender!
Experimentar o que é desejo, o que é meiguice!
E possuir por proveito um enorme bem-querer habitar!
Nesse caso, entenderás o que é saudade!
Ulteriormente haver sentido um enorme bem-querer...
Saudade é isolamento! Taciturnidade! É tristeza! É relembrar. Habitar!



Sentimentos e sensações que fazem parte do ser






Ana Júlia Machado



HORIZONTES SARAPALHADOS DO SUBLIME



Melancolia... Nostalgia... Ternura...
Sentimentos fluindo livres e soltos à luz de sonhos, emoções re-velando à sorrelfa cristalina de desejos, volos do sublime em que, solsticiados pelos ideais do eterno, a beleza solicita do belo o in-fin-itivo sin-estésico do verbo uni-versal do tempo, o gerúndio linguístico da poiésis do ser, o particípio semântico da verdade do além, solicitação eivada de cordiais, de eidéticas esperanças da imperfeição-perfeita do perpétuo re-fletido no espelho erudito e clássico da utopia do in-finito que trans-cende os dogmas e preceitos divinos da paz perene, descanso das contingências do absurdo e náusea...
Liames do in-audito e silêncio - e não é que o verbo é o eidos do sonho da esperança de re-velar a sensibilidade do ser, a subjetividade do tempo?! - pres-{ent}-ificando os ex-tases e volúpias do vir-a-ser de outras dimensões sensíveis, de outros olhares que comem os horizontes sarapalhados ao redor do espaço com o lince invisível do visível das vontades da plen-itude da verdade, e ainda sentem o sabor trans-cendente do prazer e gozo do sublime, a alma em seu instante de lazer vislumbra nos terrenos baldios de outroras re-feitos de quimeras e fantasias o vale de panoramas e paisagens que se esplendem insustentáveis de leveza aos recônditos abissais do tempo, em cujos movimentos de passagens e travessias habita versos, re-versos, in-versos, inter-ditos, além-ditos da vida da poesia-existência que per-corre, per-cursa, de-cursa, de-corre as sendas e veredas das metafísicas do encontro e des-encontro do verbo in-trans-itivo da perfeição-imperfeita do espírito, em cuja luz contínua de cintilâncias, brilhos mora a eterna sensibilidade e subjetividade do **thelos** e **nous** do vernáculo linguístico e semântico da esperança que abre os braços aos sonhos, re-colhendo e a-colhendo os seus desejos e vontades da compl-etude do ser.



Manoel Ferreira Neto.

(25 de abril de 2016)

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