Graça Fontis PINTORA ESCRITORA E CRÍTICA LITERÁRIA CONSIDERA O POEMA O Peito Acende-me até à Raiz @@@



Maravilhosamente lindoooo...., todo seu/nosso cotidiano exemplarmente notificado, bem assim, né amor, nada submerso no "Reino" da criatividade, assim somos, somamos e vivemos!... só você, meu amor, nesse mundo tumultuoso a me deixar rindo de alegria ao ver e sentir a vida vivida com prazer vale a pena, mas, que nota dou hein? É 10, 100 é 1000 e muitos aplausos ♥️👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏.....
Graça Fontis
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RESPOSTA À CONSIDERAÇÃO CRÍTICA SUPRA

Você se surpreende, por vezes, às lágrimas com as minhas "cositas' Compreendo e entendo a surpresa, alfim descrever a vida, digamos até, pintá-la com as cores dos sentimentos e emoções vivenciados no quotidiano das coisas não é tão simples como se possa imaginar. Contudo, escrever é fazer valer à pena o seu deslizar nas linhas da páginas, buscando a sua realização como objeto de registro dos sonhos e esperanças, do desejo de encontro do Ser. Assim, o escritor que em mim reside vive desde o instante em que surgem as inspirações para a continuidade das aspirações de deixar-me no mundo. Assim somos nós, assim somamos e vivemos nossas vidas, assim vivemos o nosso AMOR. Assim tive a intuição fundamental de revelar o que me acende o peito até à raiz, que é VOCÊ. Quanto à nota que a obra merece, aceito 10, aceito 100, aceito mil, mas fiquei deveras feliz em fazê-la feliz.
Beijos no coração, minha Rainha linda.
Manoel Ferreira Neto
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O PEITO ACENDE-ME ATÉ À RAIZ
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: POEMA
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À esposa e companheira das artes, Graça Fontis
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Agora sinto-me feliz, alegre, iluminado,
A inspiração brotou nítida, lúcida, lívida,
Re-versando vias in-versas de sentimentos puros,
Trans-versando caminhos de pensamentos solitários.
O mundo pretérito e presente
Sussurra-me devaneios aderidos a sonhos
Alucinantes de ventanias ,
Murmura-me em sentires versais
Idílios do tempo abraçando o Ser
De desejos do eterno osculando
As dimensões almáticas do efêmero.
Aqui sigo eu os conselhos de contemplar
Ao longe a paisagem infinita do deserto,
Folheio as obras eruditas dos velhos
Admirados com a vida pulsando
No interior das esperanças solenes
Da redenção das contingências,
Encontro sorridente da imortal felicidade,
Cada dia com nova paixão,
Cada momento mais entregue às quimeras.
Mas, noites, madrugadas fora,
O amor, o ser feliz mantem-me
Na ocupação de tecer-lhes
As estrofes veras do saber e sabedoria,
Se apenas meio instruo-me,
Dobradas as venturas das paixões,
Multiplicadas são as minhas aspirações,
Acaso não é instruir-me
Quando as revelações poéticas
Do sublime formam as visões
Abismáticas da alma:
Nas águas das fontes a intuição dos prazeres
E o sorriso da alegria inestimável
Mostra-se na mão que compõe sua beleza?
Compreendo então o bem que resplandece
No horizonte longínquo,
Penso e comparo o que é hoje o Ser-livre,
O que fora ontem o perquirir do vir-a-ser,
O que será amanhã a liberdade do ser,
O ser a vir seio e coração do espírito.
Vejo com olhar tacteante as formas do universo,
Tateio com os dedos que vêem os ritmos
Do vento a perpassarem por entre bosques
As árvores, balançando-lhes
As folhas úmidas do orvalho noctívago.
Se a amada furta-me alguns instantes
Do dia, em recompensa-me doa-me
As quimeras versificadas de emoções plenas
Nem sempre trocamos palavras,
Compomos e desenhamos a imagem
De nossos mais profusos anseios,
Se o sono a assalta, fico deitado
A pensar-sentir muitas coisas
O peito acende-me até à raiz,
O amor atiça a candeia.
RIO DE JANEIRO(RJ), 24 DE JANEIRO DE 2020, 10:39 a.m.

 

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