Ana Júlia Machado ESCRITORA POETICA E CRÍTICA LITERÁRIA ANALISA E INTERPRETA À LUZ DA FILOSOFIA DA LINGUAGEM A SÁTIRA Labirinto Bem-aventurado da Língua @@@@


Nesta sátira do escritor Manoel Ferreira Neto, não deixa de ser uma crítica á falta de erudição sobre a língua, aos mais novos mas, quiçá porque os ancestrais não lhes transmitiram saber. Mas reconhece que fez levantar a ponta do véu, e que eles no mínimo fiquem a meditar no assunto e abalar do seu esconso ermo e iniciar a labutar e voltar à existência...colocar os pés no chão. O que fez-me muita curiosidade e saber a causa de "Onde está o fio de Ariadne neste labirinto? “no texto. Pois na filosofia a. "Linha de Ariadne" é um nome popular para websites de muitos propósitos, mas principalmente para aqueles com característica de debate filosófico ou ético. Exatamente o que bem a ser enunciado no texto e que terá todo o sentido falar...pois que nele encontra-se muitas soluções e aqui no texto as soluções aparentam não ter...por isso a privação dela no texto e que com ironia fala nessa situação, da ética, da erudição e moral e respeito pela língua.

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O Fio de Ariadne, assim apelidado proeminente do mito de Ariadne, é o término habitual para enumerar a solução de uma contrariedade em que conseguem-se utilizar dissemelhantes formas axiomáticas, como exemplo: um enredo corpóreo, um quebra-cabeça de coerência ou um conflito ético, entre uma diligência esgotante da coerência por todos os processos livres. É o processo invulgar empregado que possibilita seguir integralmente os passos das pegadas ou apreender progressiva e continuamente uma sucessão de exactidões descobertas em um acontecimento imprevisível, coordenando a indagação, até que se acerte o ponto de vista último cobiçado. Este método pode arrogar o processo de um indicador intelectual, uma marca corpórea ou mesmo uma controvérsia racional.

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O fator de decifração para apropriar a linha de Ariadne a um enigma é a formação e conservação de um método que autorize retroceder (ou fazer um backtracking), isto é, recorrer a uma resolução antecedente e arriscar outras opções. Dado o indicador, arrogando-se o algoritmo a seguir:

A todo instante que dura uma escolha a ser feita, de primazia uma arbitrariamente daquelas não assinaladas como falhadas, e perfilhar naturalmente até onde exequível.

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Se originar em antinomia, regressa-se à derradeira resolução consumada, marque-se como abortada, e tenta-se outra deliberação da mesma circunstância. Caso nenhuma outra escolha permaneça, regressa-se até a uma real no averbamento, assinale-se o insucesso àquela situação, e avance-se.

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Este algoritmo expirará ou encontrando uma resolução ou assinalando todas as opções primitivas como falhadas; neste caso, não existe resolução alguma. Caso haja- se chegado a uma resolução, ainda se faz imprescindível uma verificação por completo: pode-se retroceder a alguma resolução anterior, assinalada como bem-sucedida, e avançar como se nenhuma resolução fosse descoberta; o algoritmo irá consumir todas as resoluções e encontrará todas as resoluções.

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A tentativa-e-erro busca uma resolução pretendida; enquanto a linha de Ariadne esvazia o campo de busca por completo, e descobre todas e quaisquer resoluções. Cada um tem seus estilos diversos e adequados; mas podem ser utilizados em conjunto, Os documentados dos itens resultam o registo para o qual a linha de Ariadne pode ser aplicada, podendo ser tornar-se uma impressão perniciosa e refazendo o item anterior para a mais nova trasladação espontânea de enganos, a partir da qual podem ser arriscadas outras preferências.

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Claramente, a linha de Ariadne pode ser aplicada à resolução de dédalos verdadeiros, da mesma forma que o mito; uma direcção de exatidão pode ser empregada como o "averbamento" ou, então, um apontador parecido podem ser aplicados para rotular transições. Se o dédalo acha-se no documento, o fio pode bem ser a grafita.

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Podem ser resolvidos enigmas de coerência de todas as qualidades pela linha de Ariadne, o dédalo é somente um exemplo.

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Presentemente, a mais admirável aplicação é a solução do quebra-cabeça Sudoku, usado para adquirir portes por células não- resolvidas. O meio utilizado para deliberar-se um arcano pode alternar largamente, de grafita a um projeto de ordenador, mas todos executam a mesma lida. A coletânea da linha de Ariadne é um método instigador, e devido a carência de uma análise contemporânea, é amplamente olhado com enfado como um modo de propósito, somente sendo usado como último remédio quando os processos discursivos falham.

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O intelecto factício é fortemente conexo na linha de Ariadne quando em jogadores potenciais, notavelmente em projectos que jogam xadrez; os exequíveis exercícios são as resoluções; os jogos alcançados estabelecem as resoluções, e jogos errantes, os insucessos. Devido ao imenso tamanho de métodos realizados na maioria dos jogos, quase todos os algoritmos não podem sustentar aplicar a linha de Ariadne, integralmente, em todo movimento, devido a limitações de tempo; logo, laboram em conjunto com um processo usado para descobrir ou investigar algo, que estima a situação do ludo e confina uma pesquisa em amplitude, somente àqueles que são mais presumivelmente úteis, um método de experiência-falha.

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Ainda mesmo ocorrências onde a noção de "solução" não é tão bem determinada usufruíram a "linha de Ariadne" aplicada a eles, como: trafegar na Internet causando intelecção do preceito de patente, e em filosofia. "Linha de Ariadne" é um nome conhecido para websites de muitos intentos, mas especialmente para aqueles com características de controvérsia racional ou moral.

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E como verbalizava Borges, o mundo é uma babel inexplicável, paradoxal, um labirinto cuja elucidação é improfícua diligenciar

Por tudo que aqui foi explanado o autor do texto faz uma sátira. Já não há quem faça estudos e interesse-se por ampliar seus conhecimentos. Por isso, o autor refere os jovens de hoje – Referindo seja quem for pode autorizar-se, aprovar, validar a proferir e redigir deste modo nem mesmo o mais célere dos filósofos, muito menos um homem munido de disposições morais e éticas integralmente amplificadas....

Ana Júlia Machado

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RESPOSTA A ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO SUPRA

Com que palavras definir e conceituar uma análise e interpretação desta obra satírica LABIRINTO BEM-AVENTURADO DA LÍNGUA de tão magnânima excelência? Não há. Só a sua genialidade intelectual como crítica literária, minha inestimável amiga, discípula e crítica literária para empreender um trabalho nesta dimensão por sua intuição, percepção e visão da Filosofia, Literatura, sobretudo pelo seu conhecimento de meu pensamento.

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Sei efetivamente que a Linha de Ariadne está esquecida pelos críticos da filosofia, da literatura e da poesia. Então, a intenção fundamental fora utilizar-me dela para uma reflexão sobre o esquecimento e a falta de ética dos escritores hodiernos com a Língua Portuguesa, torrnou-se ela nas mãos deles objeto de chacota com os erros e equívocos ruços da Gramática, da Estrutura Linguística. O Fio de Ariadne seria um recurso para a reflexão da importância da erudição gramatical e linguística na Poesia e na Literatura. Trabalho árduo e complexo, mas que pode tornar-se de grande eficiência para o retorno à Língua e à Linguagem Clássica e erudita.

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Nesta sua crítica, Ana Júlia Machado, o que patenteara fora a elucidação do sentido do Fio de Ariadne, o seu conhecimento, e os recursos que podem ser utilizados para empreender esta missão do retorno da Língua à sua verdadeira erudição, aliás a minha intenção. Talvez haja eu falado no vazio, pois que qual ou quais escritores hodiernos vão chafurdar-se neste empreendimento para o seu retorno à Língua? A vulgaridade da Língua é a especialidade deles, da Língua Portuguesa vulgar criaram a vulgaridade da Língua como lei do menor esforço para a escrita. Mas fica o convite a este empreendimento sine qua non para a Vida da Arte Literária e Poética. Um convite para o futuro das investigações Linguísticas, aqui-agora está difícil. Mas a missão dos intelectuais é esta mesma: lançar ao futuro o que hoje está incompreensível.

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Meus sinceros cumprimentos por sua genialidade intelectual e a minha eterna gratidão por suas críticas de suma importância para a compreensão de meu Pensamento.

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Beijos nossos a você, à nossa amada netinha Aninha Ricardo e à nossa família!

Manoel Ferreira Neto

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LABIRINTO BEM-AVENTURADO DA LÍNGUA

GRAÇA FONTIS: ESCULTURA

Manoel Ferreira Neto: SÁTIRA

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Oh, Língua, de tantos recursos vísiveis e pensáveis, imaginai-vos recolhida no vosso recanto deserto, encolhida na mais íntima solidão, tendo em si turbilhão de coisas a serem expressas, sabendo, contudo, isto seria o mesmo que pregar os evangelhos no vazio, quem vos désseis atenção reconhecido seria desmiolado, as bem-aventuranças da reflexão foram condenadas ao fogo eterno, as profusões de vossos ideais enforcadas no cume da Colina das Quimeras Vãs, sujeita à decomposição dependurada na corda per siempre!... Podeis dizer-me o interdito de vossos sentimentos, sensações, se de tristeza por tantas injustiças ou se de indiferença, sabíeis seria o vosso destino o esquecimento entre a fronteira do caos e o abismo do absurdo, valor algum vos seríeis atribuído, sem serventia para os homens?

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Se nada tendes a dizer-me, não seríeis entendida e compreendida, qualquer palavra vossa seria de ressentimento e mágoa, nas questões de extrema paciência, trazeis de vossos antepassados as oratórias sublimes das regras e exceções cujos intuitos primordiais eram a persuasão de que as estruturas clássicas e eruditas eram a lucidez das intenções de estética, da verdade inviolável, sentir-se deusa, os homens vossos serviçais, nas questões obscuras, carentes de investigações filológicas, tachada a priori de cega e inconsequente, ressentindo a grosseria humana para convosco, penso-sinto cordial e espiritualmente, algo que podeis tirar-vos de estado de alma tão macambúzio em que vos encontrais, restituindo vossas forças vitais para a re-fazenda de vossa mensagem, em que as regras e exceções contribuem para as vossas virtudes, mesmo que isto seja a longo prazo, sujeito às linguísticas do tempo. Não vos peço que considereis, peço-vos que considereis com atenção. Não vos custais ouvir. O destino que derdes ao ouvido fica a vosso critério. Contudo, não digais que também eu vos lancei às traças, vos condenei a morrer à míngua.

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Acredito sim, oh Língua, que jovens deveriam empreender todos os esforços e labutas para vos assimilar com destreza, memorizar com eficiência e dignidade, tendo em mente os sonhos da beleza da forma, da estrutura, da lucidez e inteligibilidade, o que lhes legaria a consciência-estética-linguística. Também acredito que homens de certa idade teriam obrigação inconteste de iniciar a vossa aprendizagem, se no passado isto não lhes dissera qualquer sentido, não tiver interesse em fazê-lo, de saber que vós constituis herança e patrimônio legados por nossos ancestrais, devendo por nós serdes transmitida a nossos descendentes com todo apreço, mister sendo respeitada como sagrada, algo de intocável, irreversível.

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Mesmo que tais considerações e reconhecimentos meus para convosco sabeis terem sentidos, são pensados profusamente, quase que posso dizer ireis responder com uma perquirição: "Onde está o fio de Ariadne neste labirinto?" Ninguém pode se permitir, consentir, autorizar a falar e escrever deste modo nem mesmo o mais célere dos pensadores, muito menos um homem provido de disposições morais e éticas inteiramente desenvolvidos, vos pertenceis ao jargão dos insulsos, aos cacoetes do desvario, aos calões da imoralidade, e nada hoje pode tirar-vos essa realidade insofismável. Não me respondereis coisa alguma, por que chafudar-vos nestes questionamentos? Mas, como vos conheço desde tempos imemorais, sei que em silêncio ireis pensar, sair de vosso recanto deserto e empreender todos os trabalhos para retornar à vida.

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Atenciosamente, meus cumprimentos!

RIO DE JANEIRO(RJ), 08 DE JANEIRO DE 2021, 11:36 a.m.

 

 


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