**FAUSTO DE FESMONE** - VERSÍCULO II.- PINTURA: Graça Fontis/POEMA: Manoel Ferreira Neto


Lúdicos dogmas da verdade pre-escritos sob as trevas medievas e medievais do nada secularizado, a ressurreição nadificada de místicos mistérios do verbo tornado carne, a redenção cristalizada de luciféricas ganâncias do poder e da glória, de míticos enigmas dos pecados capitais contra a honradez e dignidade, em prol das maledicências e viperinidades, vaidades, volúpias dos bens materiais, evangelizam forclusions e manque-d´êtres da sensibilidade e espiritualidade, refletidas atrás do espelho do não ser, os deuses do Olimpo re-leem a Sagrada Escritura, circundados de imperadores, Mefistófeles dança forró ao som do Cântico dos Cânticos executado no cavaquinho, projetando as sombras divinizando as gnoses metafísicas da vacuidade, os adeptos, alíbis, capachos, prosélitos naquela correria de discursos e mais discursos na Tribuna do Senado, do Congresso Nacional, da Câmara dos Vereadores, para emendas e cláusulas outras que beneficiem mais e mais a corrupção deslavada, homérica.
Pers de tragédias con-duzidas de dentro e de fora de suas miríades de caguinchices partidárias, pulhices sistemáticas re-versas às idoneidades do caráter e personalidade, in-versas às verdades do tempo...



(**RIO DE JANEIRO**, 26 DE FEVEREIRO DE 2017)


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