Sonia Gonçalves ESCRITORA POETISA E CRÍTICA LITERÁRIA APRECIA O POEMA Poema de Caneta e Papiro @@@@



Uauuuuuuu! Que lindeza!...Vate pescador das palavras em lavras de papiros, dos sonhos desmedidos em quilometragens e quilos, que delícia de POEMA, embriagante! És mesmo um lindo e talentoso escritor poeta, de caneta e papiro, deslumbrante seu escrito querido. Destaco um trecho.
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Sou medos, sou ausências, falhas, faltas, sou equívocos, culpas, remorsos, sou a vontade de uma carícia no rosto, o deslizar da mão nos cabelos, aquele ímpeto de gritar bem alto: "Ei, você... Deite-me no seu colo, dê-me carinho, amor..." Sou a tristeza, sou o peito comprimido de dor, sofrimento... Sou fogo incerto, mostrando o ser deserto, o eu abre-se gratuito ao meu engenho.
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Francamente e você ainda diz que não é poeta, hein POETA?Que coisa mais lindo esse escrito Manoel Ferreira Neto
configurações de ponta a ponta perfeita, êxtases almáticos, olhos que se aguçam perante, "miríade de quimera de fantasia? Eu diria mágico! Só tenho que aplaudir-te, a ti e a linda e graciosa artista que te ilustra a vida e a poesia!!! Obrigada por essa delícia de texto, degustar essa leitura só me acresce, poesia, filosofia e porque não dizer um pouco mais de saber, contido em cada entrelinha. OBRIGADA,
PARABÉNS
!!! Bjos para os dois lindos.
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POEMA DE CANETA E PAPIRO
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: POEMA
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POST-SCRIPTUM:
Em RES-POSTA ao título de “Poeta de Caneta e Papiro” a mim dado pela poetisa, escritora e crítica literária, Sonia Gonçalves
, a Poesia se Conceitua e Define.
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Coração de êxtases e belezas dos verbos,
Conjugações, regências da esperança, fé
Que fecundam, febundam a alma,
Aroma de liberdade, perfume de amor e solidariedade,
Sob as pers dos tempos dos temas temporais e intemporais,
Do eterno das temáticas do Ser
A-temporais do divino,
O ser outro à luz da verdade do espírito.
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Sou chama da vida, faço o mundo feliz. Sou a cintilância da estrela que eiva o coração para receber sensível o amor, sensorial a liberdade. Sou a chama que crepita achas no inter-dito da alma. Sou amante da solidão, da carência... Sou caso da náusea. Sou cupido das paixões, dos enamoramentos; sou musa dos desejos, volos, querências; sou o olhar na distância con-templando o vir-a-ser, o há-de vir, inda a-núncio, miríade de luz. Sou a quimera, fantasia, imaginação fértil. Sou o amor por haver despertado o que faz bem ao coração; sou o mundo da lua, quando, na varanda das ilusões e quimeras, as lembranças do que alvoreci, sentir sussurram sons, pintam peças de cores da felicidade... Sou a memória dos deuses, e o magnânimo sentimento de morte, que flora, floresce no caule da existência mais gloriosa, nas pétalas da flor das imanências mais excêntricas.
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Mas sou carência, desolação, desamparo, sou desejo de deitar no peito aconchegante, fechar os olhos, sentir segurança, amparo, a alma tranquila, serena... Sou medos, sou ausências, falhas, faltas, sou equívocos, culpas, remorsos, sou a vontade de uma carícia no rosto, o deslizar da mão nos cabelos, aquele ímpeto de gritar bem alto: "Ei, você... Deite-me no seu colo, dê-me carinho, amor..." Sou a tristeza, sou o peito comprimido de dor, sofrimento... Sou fogo incerto, mostrando o ser deserto, o eu abre-se gratuito ao meu engenho.
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Criei, re-criei, in-ventei... Criação, re-criação, in-venção vão além, bem além das minhas con-tingências.
RIO DE JANEIRO(RJ), 19 DE ABRIL DE 2021, 12:13 a.m.

 

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