Manoel Ferreira Neto ESCRITOR E CRÍTICO LITERÁRIO ANALISA O POEMA DE Sonia Gonçalves @@@@



Só isto "... no cume do longe" já é convite para vislumbrar, contemplar o poema. Senti-lo em sua inteireza, o melhor sítio seria no longe, no cume do longe, no pico do distante, olhando através do lince do olhar os segredos e desejos que revelam o panorama, a paisagem, e papirá-los nas linhas versais de suspiros profundos que trazem do horizonte ideais e ideias do coração que vibra de amor, a alma que saltita de prazer e felicidade, o espírito que sorri de júbilo e glória.
Lendo esta obra, senti que Sonia Gonçalves
fora a co-autora, o que em verdade escrevera fora os papiros da contingência ao longo da jornada de amores e ósculos, da esperança da espiritualidade do amor. O interessante, talvez por a idéia de papiro fazer viagem a universos longínquos, o amor está aberto a realizações, concebe-se, gera-se, nasce e abre-se ao mundo, esperando amplexos e ósculos calorosos, eivados de carinho, ternura, entrega. Creio haver sido um instante sui generis para a escritora e poetisa a composição desta obra, deixar as linhas papiráceas tecerem as letras do espírito é inspiração das mais originais, singulares.
Soninha Son, por que você não investiga nas papelarias a possibilidade de encontrar um papiro e nele manuscrever este poema, emoldurá-lo e suspendê-lo na parede?
Beijos nossos, querida!
RIO DE JANEIRO(RJ), 14 DE ABRIL DE 2021, 14:40 p.m.

 

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