#AFORISMO 139/NO TEMPO SORRÉLFICO DAS ILUSÕES# - GRAÇA FONTIS: ESCULTURA/Manoel Ferreira Neto: AFORISMO


Ruminâncias de ouro e riso. Gritos antigos de arco-iris e lágrimas. Vociferâncias de coriscos e lábios eminentemente fechados, por vezes olhos frios e apagados de qualquer visão turva e nula do beco sem saída, ladeados de terrenos baldios, por vezes olhares calientes e faiscantes de todas as ab-solutas visões cristalinas e trans-parentes das othon alamedas, em cujos canteiros brilham palmeiras em cujas frinchas das alturas não cantam sabiás, que no longínquo e distante espaço ao longo desemboca no limite que inicia o tao do ser que, nas entre-linhas do vervo, solsticia os sujeitos da alma, nos inter-ditos dos temas e temáticas crep-usculam os crep-interstícios do vazio nas eter-minâncias ad-versas de re-versos e in-versos às caval-itidades do abismo sonhando o vazio, o vazio perscrutando a resenha do efêmero, o croqui do além, o efêmero evangelizando o anti-cristo das plen-itudes,


Plen-itudes faiscantes de todas
As ab-solutas visões cristalinas e trans-parentes.
Plen-itudes ruminantes de ouro e riso
Do vazio nas eter-minâncias ad-versas de re-versos e in-versos
Às caval-itidades do abismo sonhando o vazio.


O pretérito há de ser, será o que jamais existiu, existe ou existirá no tempo sorrélfico das ilusões, o sino da igreja badalando às duas e meia da tarde.
Fica mal com as memórias da contingência quem não re-colhe e a-colhe, acolhendo o re-colher, re-colhendo o a-colher o espírito, da alma que se arrasta nas linhas de luzes antes da cortina do palco catártico, proscênio dos idílios às óperas, sinfonias, tragédias opusculares do nonsense.


Ruminâncias de ouro e risos
Ex-tases sin-estéticos crep-usculam
Sim de estéticos ex-tases alvorecem
Vervas plen-itudes solsticiando, do abismo,
As ab-solutas visões cristalinas e trans-parentes
Das othon alamedas, onde iniciam as eter-minâncias,
Minas de re-versos e in-versos taos do ser,
Grutas de re-vezes e contramãos, etéreos cristais,
Proscênio dos idílios à ÓPERA DO SILÊNCIO...


(**RIO DE JANEIRO**, 31 DE AGOSTO DE 2017)


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