#AFORISMO 114/À SOLEIRA DO VERSO-UNI# - GRAÇA FONTIS: ESCULTURA/Manoel Ferreira Neto: AFORISMO


Ísticas ins-pirações
Que luminam a guarda reta sublime
Das estesias tônicas e crônicas,
Verbalizando os sêmens da beleza
Do pleno seduzido pelo in-fin-ito
Ao longo dos ismos,
Sementes do belo do perpétuo
Bolinados por confins
À mercê das lécticas e dicções...


Crito pres de êmeras línguas ocultas e in-auditas a duzirem as eiras e beiras, compondo de sensíveis imagens as estrofes-re das ísticas ins-pirações que luminam a guarda reta sublime das estesias tônicas e crônicas, ritmos e melodias nunciando à soleira do verso-uni o verbo itivo a inicializar as sendas e veredas que serão as trilhas solenes e sagradas, sem quaisquer preceitos da distância, por onde os éritos e iríasis juntivos-sub per-correrão, inundando os horizontes do vale, em cujos noctívagos orvalhos as penas eriçadas da coruja sob os raios cintilantes das estrelas estremecendo e gotículas sendo espalhadas no ar fá-la-á olvidar as sofias pretéritas e retrógradas do tempo, res-plendendo na cócita margem do rio pectivas nubladas de gravetos e folhas que são levados pelas águas, em cuja fundidade liminar os deuses re-criam com vestígios de dogmas e rituais místicos as travessias para o eterno, as nonadas para o efêmero.


Ritmos e melodias
Nunciando à soleira do verso-uni
O verbo itivo olvidando
As sofias pret-éritas e retró-gradas do tempo...


Crito pres de ermas logias-semio ascendendo aos auspícios da colina itudes e ículas que serão sêmens da beleza do pleno seduzido pelo in-fin-ito ao longo dos "ismos", sementes do belo do perpétuo bolinado por confins à mercê das lécticas e dicções, verbalizando emáticos e éticos pós antes de quaisquer entes cinéreos, antes de quaisquer esias versas re-versas e in-versas que, no crepúsculo das utopias sentidas nos abismos da alma, pré-enchem as lacunas, stancias do ser, onde o inter-dito limático e catártico poiesia desejos, vontades, esperanças sob a luz áfana di pectros e iríades trans-elevando raios multifacelados de cores que ins-piram imagens etéreas desenhadas, pintadas na superfície lisa da tela do eterno in-fin-itivo de fectivos gerúndios e particípios, quando se pres-ent-ificam as glórias da sensibilidade que tece com acuidades issais-ab as metáforas do espírito solitário pers-crutando os símbolos lunares, con-templando os signos estelares, sentindo profundo as estesias do ser verbalizado de ex-tases a esplender suas essências de compl-etude e plen-itude, eivando os corações carentes e calientes de sonhos e fantasias, por cujas eidéticas pers des-lizam versos re de cintilâncias primevas e primitivas, seivando os silêncios da alma de sofias e litteras - executadas de violoncelos, cítaras e harpas -, do vir-a-ser o espírito po-ético da vida na continuidade do tempo à busca da verdade que habita nos abismos baldios do in-audito.


(**RIO DE JANEIRO**, 22 DE AGOSTO DE 2017)


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