#AFORISMO 251/MACUNAÍMAS DO LAZER FÚTIL E INSOSSO# - GRAÇA FONTIS: PINTURA/Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
POST-SCRIPTUM: Res-posta ao "ENSAIO CRÍTICO LITERÁRIO E FILOSÓFICO
DA POETISA E ESCRITORA ANA JÚLIA MACHADO ENSAIA O TEXTO /**INFERNO DA
METAFÍSICA PRESENTE NAS CURVAS/"
#O mais confiável é aquele que deve ser observado de mais perto.#
(STALIN)
Quiçá seria que o vazio pudesse dizer, pós angústias, tristezas, medos,
desilusões, ocasionados pelas con-ting-ências do efêmero, nihilidades do real
envolvido com a materialidade da imanência, seu mergulho no abismo outra
intenção não seja senão procurar encontrar no nada alguma pectiva do vir-a-ser,
alguma pers de quimera para alçar vôo, pectivas de sorrelfas para in-vestigar e
idílios pectivos de querenças para trilhar a poeira das alamedas, entregar-se e
superar-se, libertando-se dos laços com a memória das situações e
circunstâncias dos éritos do tempo, sendo ele apenas emocional e não
psicológico, sendo ontológico e não psíquico, mas nada responderia o nada ao
vazio, pois sua eidética é vivencial e não vivenciária, nela não habita
qualquer fonte de salvação para o vazio, aos linces de uma visão-artística
desta busca da estética do verbo alicerçada no eu-poético, e não ontológica,
simplesmente se entrega ao efêmero, re-colhendo e a-colhendo dele as
experiências adquiridas no estar-sendo no meio das coisas, no meio das
ipseidades do ser-com as náuseas, vivências acumuladas no sendo-em-sendo das
esperanças e sonhos do eterno, no picadeiro das dialécticas e contradições,
dele adquirindo o verbo das possibilidades, expectativas de encontro com o
horizonte do vir-a-ser. O mais confiável é aquele que deve ser observado de
mais perto.
Pretéritos im-perfeitos de macunaímas do lazer fútil e insosso
tangenciando os nonsenses de contra-dicções, ab-surdos da dialéctica do eterno
e efêmero, co-tangenciando de pectivas de nonadas os desejos mais que abissais
da travessia leve e solene da melancolia à hermética e prolixa paisagem do
in-fin-ito, co-senando de pers de in-fin-itivos volos e volúpias da passagem
das in-congruências das dores e sofrimentos à desarmonia entre o crepúsculo e a
madrugada de orvalho que toca a grama dos vales e florestas, senando de
gerúndios e particípios êxtases as bordas e frontispícios do além onde os sons
do universo bailam no ritmo e melodia de confins, e as águias, condores flanam
leves e soltas sob o fluxo do ar e dos ventos. Nada do vazio das utopias da
verdade que traçam o croqui das arribas em pleno conúbio com as cores do
arco-íris, Vazio do nada que jornadeia atrás das constelações eivado de
fissuras e compulsividades do egrégio encontro com o re-verso da cintilância
das estrelas, brilho da lua. Nada de vazio obtuso que nas sinuosidades das
sendas e veredas ao longo do silvestre do campo mergulha no abismo para ouvir
os sibilos suaves do vento, que penetra nas grutas para escutar as gotículas de
água pingando nas maquinés do tempo. Pretéritos perfeitos de paulicéias
desvairadas, carioquicéias tresloucadas que ins-crevem na lápide dos
solipsismos e facticidades os mandamentos que regem levar a vida aos sons do
violino, aos acordes da flauta, aos ritmos do piano e da guitarra solo,
tangenciando e co-tangenciando os paradigmas do aqui-e-agora e do
instante-limite. Nada de obliquos habitando o vazio que nas curvas dos becos
plenos de mistérios e enigmas sarapalha as ruminâncias íntimas, gemidos recônditos,
uivos subterrâneas para se sentir menos ansioso de vômitos, crise vascasina,
diante da existência sem rumo, sem destino - quiçá assim pense para amenizar o
cansaço intelectual, mental em que me encontro, noutra ocasião retifique, e #aprés-ente"
o que penso.
Nada de eterno. Nada de etern-itude. Apenas etern-itudes que se
pro-jetam no além, poiética da trans-cendência, poética do que precede a
con-tingência. E no mergulho do vazio no abismo ele intenciona o ente do
transcendente com que per-vagar no baldio das contradições e dialécticas da
morte na alma, sonhando com a liberdade do corpo, encontro com a outra vida de
prazeres e felicidade, o ser absoluto. O vazio protela éritos, tem-lhes na
condição de sabedoria, na palma da alma das gnoses do vento tripudiando e
engabelando as proscrições da verdade efêmera, volátil, volúvel. O nada nada
protela, nada posterga, sempre livre para o outro, outros do efêmero,
substratos de suas con-ting-ências. O nada é a esperança, é o sonho virgem, a
expectativa pura e poética da Verdade, verbo completo de modos para ser
conjugado nas iríasis dos desejos, vontades, volos da esperança. O nada é a
esperança da verdade, no tangente à metáfora do verso poético do sublime que
eiva a vida de fantasias e sorrelfas, sob a luz cristalina do vir-a-ser, sob a
ribalta da alegria ad-vinda dos pre-núncios e a-núncios das éresis dos echos do
inaudito que só a "coruja" sabe com excelência cantar no seu galho da
madrugada na esperança do alvorecer, o outro outro da vida que eiva o "nada"
com dimensões sensíveis da sublim-idade que esplende suas miríades do uni-verso
ao "nous" das querências, desejâncias do Amor pleno de absolutos do
Ser. A vocação divinária do Ser-Espírito do Verbo.
Vazio do Nada. Liberdade de suprassumi-lo com a poiésis poética do amor
plenamente entregue ao Efêmero, continuidade de Verbos e Modos do
"Ser".
(**RIO DE JANEIRO**, 11 DE OUTUBRO DE 2017)
ENSAIO CRÍTICO LITERÁRIO E FILOSÓFICO DA POETISA E ESCRITORA ANA JÚLIA
MACHADO ENSAIA O TEXTO /**INFERNO DA METAFÍSICA PRESENTE NAS CURVAS/
EPÍGRAFE:
"O sinal de constrição reedita de forma abrandada a resistência de
angústia sentida originariamente numa situação de receio constante de suceder
alguma coisa., o que possibilita desencadear manobras de justificações." (Ana
Júlia Machado)
Mais outro texto filosófico do escritor Manoel Ferreira, em que está
patente a angústia, a angústia da morte, do que é efémero.
Vou tentar dizer algo, que não sei se corresponderá às expectativas do
grande escritor…mas se não estiver correta sei que me dirá, e eu mais
aprenderei.
A ciência que analisa o involuntário do ser, seus devaneios, para assim,
conseguir deslindar a decifração de seus conflitos íntimos e um superior acto
de desnudar-se para si próprio, repudiando até mesmo as inerentes concepções.
Indício de constrição é a manifestação usada por Freud para nomear um mecanismo
lógico que o ego coloca em execução diante de uma condição de risco, para
acautelar ser subjugado pelas exaltações rebarbativas. O sinal de constrição reedita
de forma abrandada a resistência de angústia sentida originariamente numa
situação de receio constante de suceder alguma coisa., o que possibilita
desencadear manobras de justificações. Freud igualmente discursa sobre a
angústia instintiva que é o contravapor do ser sempre que se acha sem
preparação e sujeito a uma condição traumática, isto é, subjugado a uma
afluência de exaltações, de proveniência exterior ou interior, em que é
inabilitado de avassalar. Para Freud, a angústia instintiva contrapõe-se ao
sinal de angústia que é a manipulação racional para acautelar a constrição
instintiva.
Para Heidegger, é o nada que nos transporta a angústia. Pois, o nada é a
completa contestação da totalidade do ente. O nada se patenteia na angústia,
mas não enquanto ente. O nada nos fiscaliza simultaneamente com a evasão do
ente em sua plenitude. Na angústia se patenteia um recuar, esse recuar arrecada
seu ímpeto inicial do nada. A nadificação não é nem uma aniquilação do ente,
nem se ocasiona de uma desmentida. O inerente nada nadifica. É a prática do
nada, não mental, mas emotiva, que concebe o sentimento de angústia - anuência
da inerente finitude.
A anuência da inerente finitude é relevante para todos nós. Cristo cruza
pelo ensaio da angústia e adopta sua finitude como indivíduo. Por isso é
essencial possuir um rumo para existência. O fenecimento é, em si, uma sem
expectativa para todos, até mesmo para os bichos, e aparenta só não sê-lo para
os que habitam a existência com invulgar elevação e na claridade de uma enorme
crença. Esta crença, intitule-se a benefício da realidade, não carece ser
devota ou transcendental, com a qual se crê e exerce claramente a Divo e a vida
de uma existência pós-morte.
E como dizia(Viktor E. Frankl). A existência está atestada de ocasiões
para provê-la de sentido. A existência humana possui sentido constantemente e
em todas as condições, e esse infindo sentido da vida igualmente abarca
padecimento, morte e angústia. … nossa contenda, nossos empenhos não
desperdiçam seu sentido e seriedade.
Ana Júlia Machado
MAngel Ferreira meu veterano
ResponderExcluiramigo,onde estou tu estais
comigo,"O CONQUISTADOR"
te conservou pra sempre estais comigo,perdoa-me
meu inesquecível coroa se
odeia-me porque te sigo!
É que só sinto-me numa boa,se me vejo contingo
o meu pensamento voa
pra buscar teu jeito amigo!...
Corrijo erro ortográfico(Manoel Ferreira)
ResponderExcluirAs frases que a ti descrevo
ResponderExcluirnão sei se te agrada
ao comparar me contigo sou um servo,compreendo camarada,as vezes penso
e nem sei se devo,intrometer
em tua estrada,por ser insistente,me atrevo
pois sem obter te comigo
tudo parece me ser nada!...
Em cada novo dia que nasce
ResponderExcluiraumenta me a ansiedade
se a tua foto falasse
com toda sinceridade
gostaria que ela me contasse
sobre a tua disponibilidade
cada instante me informasse
sobre a tua sensibilidade
de modo que me deixasse
contente cheio de felicidade
se teu orgulho acabasse
seríamos amigos de verdade!...