COMENTÁRIO DA AMIGA Jacyra Gomes AO ROMANCE /**NÁUSEA DO VAZIO/VAZIO DA NÁUSEA - XXXI PARTE**/
NÁUSEA DO VAZIO/VAZIO DA NÁUSEA - XXXI PARTE
Manoel Ferreira Neto.
Com amor, a gente consegue dar a tal volta por cima.
Com amor, as lágrimas um dia cessam.
Com amor, o sorriso volta outra vez para a alma.
Com amor, um dia frio pode ser quentinho.
Com amor, a tela branca ganha formas.
Com amor, a respiração acalma.
Com amor, o abraço conforta.
Com amor, o olhar se encontra e se entende. Com amor, as bocas conversam
sem som.
Com amor, um entende o outrocom o silêncio.
Com amor, as feridas secam e criam casquinha. Com amor, o que ficou pra
trás não importa.
Com amor, o presente é urgente.
Com amor, o futuro não assusta.
Com amor, o perdão é sincero.
Com amor, nada parece tão complicado.
Com amor, é fácil ter fé. Com amor, as dificuldades são vencidas.
Com amor, a gente enxerga beleza onde não tem.
Com amor, o riso surge. Com amor, os fantasmas fogem.
Com amor, enxergamos corações em todos os lugares.
Com amor, a fera vira bela. Com amor, até a alma mais dura se
transforma.
Com amor, o medo se dissipa.
Com amor, o equilíbrio volta para o lugar de onde nunca devia ter saído.
Com amor, a gente só soma.
Com amor, você tem tudo. E eu também.
Autor desconhecido.
**NÁUSEA DO VAZIO/VAZIO DA NÁUSEA - XXXI PARTE**
Amor de minha vida,
Amor... Sentimento, emoção, sensibilidade.
Iríasis da plen-itude pro-jetando no tempo nous e theos, lançando nos
desejos e volos das eter-(n)-itudes o subjetivo dos sonhos, sonhos de entrega,
sonhos de ternura, sonhos de carícias, compl-etude de sensibilidade, a alma
crepitando nos seus interstícios prazer e êxtase, o peito arfando de
felicidade, verbais alegrias in-fin-itivas, do ser a luz iluminando poiéticos espaços
da sublime desejância do absoluto entre-laçado no eterno solsticiando o ad-vir
da verdade, verdade de trans-itivas macunaímas a sarapalharem no uni-verso das
con-ting-ências as breves e efêmeras simplic-idades que são o orvalho a
respingar nas buscas do belo ser-de-volos as gotículas serenas e suaves das
românticas fantasias e ilusões do sol encontrando a lua, brincando de raios e
"luminiscências", concebendo a luz luminiscente de diáfanos
esplendores e resplendores do belo que trans-cende sin-estesias, metáforas do
verbo poesia, trans-eleva as estesias nas travessias das esperanças ao ser do
verbo a-colhidas e re-colhidas no tempo, então a vida regenciada de horizontes
eruditos do divino sensível da espiritual-idade, e no abissal subjetivo dos
ideais a presença trans-parente e límpida do In-fin-itivo-Ser, In-fin-itivo-Ser
da beleza trans-cendental da "Humanidade do Ser".
Ah, "humanidade do ser", esta miríade de cintilância que
habita o espírito da alma, sensibilizando as dimensões sensíveis a regenciarem
a plen-itude sob o desejo puro da trans-cendência, trans-cendência trans-itiva
de divinas macunaímas do ser verbalizando utopias simbólicas do ab-soluto,
inspirando a poiésis do sentimento de amor a versalizar o tempo de cânticos
sin-estésicos ritmados e melodiados com a essência da luminiscência que habita
a lua, e o sol sempre a con-templar atráves da libido do eterno.
Amor... Amar amando o sonho de amor. Amar humanizando o ser do amor.
Amar trans-elevando as travessias do sonho à verdade.
Seria, Berenice, meu amor querido e tanto sentido no âmago de meu ser,
que escrevesse isto sobre o amor incondicional que sinto por você, se você não
fosse a luz de meu ser? A luz con-templa a cintilância do Verbo Eterno.
A luz se faz vida, quando a vida se faz luz. O amor se faz vida, se a
vida contempl-ora o amor no tabernáculo da Esperança. A vida se faz verdade de
ser, se o ser é eidos de utopias e sonhos.
Amo você demais, minha linda Berenice.
Manoel Ferreira Neto.
(09 de abril de 2016)
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