**IMAGENS DO AFLUIR-A-SER** - Manoel Ferreira


L
                                                Ser   liberdade do sonho de Verbo

Sonho do Verbo "Ser"

liberdade.

Verbo "Ser" do sonho

liberdade.

Jogo de palavras. Tripúdio de

sentidos. Entrega plena à semântica-yala do amor à esperança da cintilância do
Verbo Ser o que não se é e não ser o que se é.

Libertas quae será tamen. Símbolo da

bandeira mineira. Mineirices de artes do espírito, yalas, iríasis de sonhos do
pleno, absoluto, sementes da terra. Utopias pervagando o tempo, sorrelfas, idílios,  crepúsculo do nada, vazio, melancolias, nostalgias, trevas da noite, o relógio na parede pendulando segundos, minutos, horas, sentimentos, emoções, projetando-as ao In-finito, uni-verso de alegrias, conquistas, quiçá a verdade, sensações, quiça os verbos con-figurem o in-fin-itivo do encontro almejado da felicidade, quiçá as regências verbais con-figurem éritos, éresis, iríasis, novo tempo, pintassilgo à soleira da floresta silvestre trinando o cântico da mineir-idade pres-ent-ifique na alma a sublim-idade do "Ser", na pre-funda do in-audito a pureza da espiritualidade, re-nascimento, re-novação, novo dia trans-cende, entrega sem fin-itudes, mesmo que as realizações sejam mineir-idade da esperança, dentro dos idílios, todas as verdades serão húmus para o pensamento que pensa o ad-vir, vir-a-ser, há-de-ser a plen-itude de outros horizontes, "segue a vida nas veredas do inaudito, o amor, razão que raciocina a racionalização dos dogmas, preceitos do ab-soluto, ínfimas..., para a sensibilidade que sensibiliza o sensível dos desejos, vontades, volos do eterno que etern-iza a etern-idade do ser-no-mundo, para a ab-soluto do ab-surdo, ab-soluto da mentira, ab-soluto do vazio, as águas
por baixo do sol, o nada prolonga-se por fraqueza, morre por encontro im-previsto, as águas sujas, desde a fonte primeva do tempo, desde a fonte primeva do tempo, desde a fonte originária do "ser-ai", per-correm solos áridos e íngremes, dialécticas e contradicções justificando inépcias e inércias, nada de novo de
im-previsto, solidão, des-ilusão.

Fluxo de idéias. Fluxo de

pensamentos. Fluxo de sentimentos. A dádiva maior: o sublime da sensibilidade
que, de sendo-em-sendo, criando, re-criando, re-inventando o artífice de todas
as obras, desejo, vontades, esperanças e sonhos, tece com a linha de tricot dos etern-itivos con-ting-entes das etern-itudes, que concebe o além da verdade, éritos e iríasis da con-ting-ência o in-fin-itivo eterno do in-finito, pureza, seren-idade, tricoteia com a arte das mãos o verbo in-finito do tempo, eivada e seivada das eidéticas da felicidade, o cântico da águia sussurra no
ser-in-fin-itivo do "finito ser-aí" da imanência, dando origem, luz à genesis do perpétuo, arribas plenas em cujas asas da águia voa a divin-idade
silvestre da poética do espaço, são a poiésis dos versos e estrofes do Soneto
silêncio da alma "Tudo é eterno, tudo é liberdade de Ser", seguindo o seu itinerário sem destino pré-determinado: uni-versos e horizontes são o
cáritas do "nous" e "telos" da vida.
In-trans-itivo do Verbo Amar, amar a solidariedade, amar a compaixão, amar a entrega ao outro, amar amando o verbo amar, amando o verbo de amar e
verbalizando o "ser de amor" com o in-fin-itivo da verdade sensível,
Sonhador eu? Nada disso. Minh´alma

recita e declama: "O In-finito de meus verbos vivencio no silêncio que, nas
madrugadas desérticas re-flete, medita o alvorecer de luzes e raios numinosos
do Sol, iríasis de minha inspiração e entrega de meu "Ser" as volúpias da esperança, eu, como diz inesquecível poetisa e escritora paulistana, doidice e exagero de ser luz que sensibiliza os boêmios caminhos para as verb-itudes de amar a verdade, o "Son" vernáculo absoluto do escritar as dimensões, lá me alimente de outros sentidos portugueses da Alegria Breve, que é o
do Ser-com a melodia da Vida...", o som das palavras sensibiliza os per-cursos de minhas águas, quiçá aporte no Porto Lusíada dos versos do Amor e  
amanhecer do novo homem.
Manoel Ferreira Neto
(29 de novembro de 2015)

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