PINTORA ESCRITORA E CRÍTICA LITERÁRIA Graça Fontis COMENTA A ODE ÀS GRAÇAS DO AMOR #SENHORA FONTE DAS GRAÇAS#




Grata, meu amor, lindo em não se esquecer a data de nosso abençoado encontro... dia dois, para dois eternos apaixonados, amei a homenagem, marcante em nossas vidas, quando tudo mudou e um novo recomeço, de amor, esperanças e muitas expectativas a serem vivenciados a dois, juntos... hoje e sempre, ti amo!💋💋💋💋💋💋💋💋💋.......
Graça Fontis
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Jamais me esquecerei deste dia de nosso encontro, de algum modo homenageá-la-ei, por haver sido o dia mais feliz para mim, começo de um novo tempo, de outros sonhos, projectos, esperanças junto de você, ao seu lado, de mãos entrelaçadas. amava-a muito, hoje o meu amor por você é enrome, não cabe no peito.
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Chegara à Rodoviária Novo Rio por volta das oito horas. Esperei um pouco por vê-la, um tanto quanto apreensivo. Após uns minutos de espera, pedi a uma pessoa que olhasse a minha bagagem, correndo o risco de ficar sem nada, e fui procurá-la. Perguntei a alguém se havia na rodoviária uma sala de espera dos passageiros. Apontou-me. Quando ia transpor a porta da sala, encontro-a. Um abraço tão forte e afetuoso, beijo mui gostoso. Júlio, nosso filho-enteado, estava com você. egou a minha mala. Viemos para casa. Esperava-nos um churrasco. Anny, esposa de Júlio, e Léo, o especialista no churrasco, todos os churrascos são deliciosos. Num momento da conversa, dissera-me Júlio: "Só quero que você faça a minha mãe muito feliz". Léo pouco conversou, calado, aquele ciumezinho da mãe mais que natural.
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No dia 03 de julho, domingo, fomos passar nossa lua de mel em Iguaba Grande, na casa de Esmaylda Fontes Correa, sua irmã, minha cunhada, uma semana esplendorosa. O início de nossas vidas, três anos e sete meses de muita felicidade, alegria, o amor de mãos entrelaçadas. Terça-feira, 04 de fevereiro, iremos para Iguaba passar uns dias com Ylda.
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Jamais me esquecerei disto tudo. Você é a Senhora Fonte de minhas Graças, a Esposa e Companheira das Artes, o meu GRANDE AMOR.
Beijos no coração, minha SENHORA. Amo-a demais!
Manoel Ferreira Neto
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SENHORA FONTE DAS GRAÇAS#
GRAÇA FONTIS: PINTURA/ARTE ILUSTRATIVA
Manoel Ferreira Neto: ODE ÀS GRAÇAS DO AMOR
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Há três anos e sete meses, 02 de julho de 2016/02 de fevereiro de 2020, cheguei ao Rio de Janeiro para viver o nosso Amor. Beijos no coração, minha amada Senhora das GRAÇAS.
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Para que o silêncio ressurja, o olhar suspenso, a aflição dos espaços, a surdez absoluta da montanha, o intocável da noite se revelem, é necessário transpor o limiar do imediato e aceder às origens de mim, aí onde a consistência se dissolve e a eternidade se desprende da sucessão do tempo, e o meu olhar se descola da apreensão do ontem e do amanhã, das situações e circunstâncias que me algemaram ontem, que me libertarão amanhã. Suspensos os meus olhos, o meu ser, um arroubo alevanta-me, vertiginoso ergue-me e o espaço abre-se da comunidade de mim com o espaço sideral, o alarme e o augúrio, o sufocante mistério, a profundidade da noite.
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Na mesma concha das mãos,
Con-templamos,
Vislumbramos,
Des-lumbramos,
A-lumbramos
as cores vivas da natureza, e do ar o invisível,
inspirar nelas para construir
outras realidades,
considerar dádiva de viver.
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A verdade é imagem
Nua,
Crua,
A imagem de pouca razão
Rota,
Baça,
Às vezes enganação
Sufoca,
Condensa.
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A imagem é pers-pectiva
Do olhar percuciente
Do que habita a intuição
Da verdade,
Do que reside na busca
Do ser
De sonhos e utopias,
Do que há nos recônditos
Da alma,
Do íntimo,
Delineada no desejo
De sua perfeição,
Liberta o coração
De suas algemas e correntes
De sentimentos de não.
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O abismo, onde tudo a pó se reduz,
Tão fundo que nem o eco aí segue a sua lei,
Ante meus olhos serenos...
A voragem,
Que não tem cimo e que nem sequer tem margem,
Ali está, sombria, imensa; nada nela mexe.
Perdido no mundo infinito eu me sinto.
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A verdade é eco sombrio
Triste, sem razão,
Alegre brio do viver,
Do viver passageiro,
Da morte eterna.
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A vertigem
Que não tem essência e tampouco possui centro
Quiçá no limite das forças e dos poderes
Haja-se aboletado
Surpreso no mundo das contingências encontro-me
Indagando e perquirindo,
Se em verdade superei as agilidades e habilidades
De ver-me, con-templar-me
Sob di-versos e ad-versos prismas,
Ou se suprassumi a vida,
Ora, se me dá...
Quero-me vida, quero-me efêmero...
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Do antiqüíssimo de mim, onde têm raiz todas as rosas de maravilha, todos os lírios de magia no branco de suas pétalas, todas as samambaias de puro verde, balançando à mercê do vento que passa, após o sibilo dele entre as montanhas, cujos odores são esperanças que amo, porque as sei fora de relação com o que há na vida, uma vontade estranha, oculta, e deliberada de verter lágrimas quentes e fáceis, talvez porque a alma é infinita e a vida, finita, talvez porque a fé é horizontal e a vontade dela, vertical, na uni-versalidade dos ponteiros do relógio que se movimentam lentamente, a-nunciando o porvir de outros amores e sonhos nas bordas do tempo, o vir-a-ser de outros projetos e objetivos a serem cumpridos para a continuidade da vida e a feitura do ser, no canto da coruja em madrugada alta, no voo do condor no pálido crepúsculo de uma apaixonante sexta-feira de quaresma, a querência dos verbos nos sonhos de fin-itude, nas utopias de eternidade, na cont-ingência da morte e do esquecimento.
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Rompe, em claridade, o madrugar, dissolve na bruma o raio fugitivo e a natureza chora gotas de sereno cristalizadas, observo eu da sala de estar, olhos ensimesmados e questionadores, o tempo ensimesmado, e ainda penso como será o amanhã no aceno da memória; no picadeiro do sonho, raio de luz passeia nas ruas e avenidas, solto, brinca no jardim ensaiando cânticos na primavera noturna da ilusão, quiçá no outono do dia da verdade e do absoluto, em vigília a essência do olhar, o ser dos sentimentos que perpassam a vida em busca de evangelhos do amor e paz, em busca da EFEMERIDADE.
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A compaixão surge na existência contínua, cíclica, com grandes fontes de alegria como a misericórdia, o que desejo é que ilumine a todos como tem iluminado a mim, e deito tranqüilo e sereno, sonho paraísos, sonho florestas silvestres, sonho sendas perdidas, sabendo que vós, Senhora FONTE DAS GRAÇAS, estais junto a mim em todo instante.
#riodejaneiro, 01 de fevereiro de 2020#

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