#O VAZIO E O NADA# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: POEMA



Post-Scriptum:


No passeio na Praia do Popeye, Iguaba Grande(RJ), inúmeras vezes senti estar nas Terras Lusitanas, Portugal, andando na orla oceânica, ao estilo Virgílio Ferreira. Nos últimos três versos da primeira estrofe, des-velo os sentimentos que tive no sábado, O8 de fevereiro. Escrevi este poema Homenageando Portugal e um Presente às amigas, escritoras e poetisas, críticas literárias, portuguesas, Ana Júlia Machado, Maria Isabel Cunha.
@@
Simplesmente vazio, nada
Nas dobras da astúcia
Conservando instintos,
Despertando instintos,
Delineando os fios estéticos
Dos tempos hodiernos,
O moderno destas plagas está agonizando
Nas mãos e dedos do vazio, nada,
Voando lusitanamente as alegrias breves,
Nítidos nulos espairecendo as idéias, pensamentos,
À luz da Estrela Polar, na orla oceânica.
@@@
Simplesmente um vazio obtuso,
elevado ao "zero à esquerda",
circundando a eternidade,
vazio de sibilos do vento,
vazio das raízes da castanheira,
Vazio das náuseas do ab-soluto,
vazio pleno do mundo.
@@@
Simplesmente nada oblíquo,
sentido nos instantes-limites,
requerendo medidas,
reclamando decisões,
reivindicando atitudes,
ao redor das ipseidades,
facticidades,
nada oblíquo de atitudes,
ações,
simplesmente nada.


#riodejaneiro, 10 de fevereiro de 2020#

Comentários