#AFORISMO 377/VAGA-LUME LUME LUME# - GRAÇA FONTIS: PINTURA/Manoel Ferreira Neto: AFORISMO


Solidão...


Pectivas de ilusões da esperança do verbo de vir-a-ser, nas plen-itudes, eximindo os in-fin-itivos do tempo, nad-ificando os pretéritos da memória, abismos trans-figurados vazios, iluminando de fantasias e sorrelfas, o infinito vazio, éritos da alma vers-ificados de nostalgias, melancolicas, vers-ejados de lembranças, re-cordações, angústias e incertezas per-vagando os confins de arribadas da miséria nadificando valores eivados na imundície das hipocrisias e vaidades...


Solidão...


Nas erésis das semânticas e linguísticas, pane et circenses, o riso da falência, a ruminância da frustração aquém de outros idílios, dentro de outras misérias da con-ting-ência, dentro de outras voluptuosidades da sabedoria, circun-vagando nos terrenos baldios do in-consci-ente, olhando e perscrutando o outro além da porta, no buraquinho, onde o outro, nu, saltita ao ritmo de blues, neblina, neblina velando o ápode das montanhas, parecendo até algum fenômeno que irá mostrar lucidamente, como as pessoas normalmente dizem, a lucidez é a minha droga, atrás , espectros de ínfimas luzes, vaga-lume, lume, lumina... ao versejando a linguagem dos brilhos que de picos em picos, sob o contacto eidético da natureza, elenca as iluminações primevas do in-vestigar as margens e baldios dos efêmeros pers-lando na caverna, desde a porta, trevas pévias, mas, além, espectros de luz, gagamumeando as tessituras do adquém rodopiando ao som da katharsis da verdade e belo, dança de forclusions e manque-d´êtres, mauvaises-foi da entrega plena plen-ifica nas eidéticas pers do sublime, coruja do entardecer sob a poesia das metáforas do "Ser", " que se re-vela no ápice, trevas e sombras, escuridão e vazio de estrelas e lua, cintilâncias e brilhos, trans-parência de pers-vestimentas de seda de linces visíveis, inters-tícios da pureza, ingenuidade, inocência do genesis da vida, o genesis do olhar leve e sereno que, ao perspectivar-se no entes de todas as coisas, trans-eleva a poiésis, gotículas de ins-pirações, ao sublime do terno, sempre desejado, nunca real-izado, tendo o jamais enviado missiva que no topo da montanha, onde a sedução e a verdade, ombro a ombro, competem entre si a questão da sarjeta e da verdade.


Diálogo de inter-dito, diá-logo de in-audito, amanhã a vida, retros-pectos do Ser e Verbo.
Vaga-lume, lume, lume
O ser se revela no ápice do nada...
O verbo do Tudo se pres-ent-ifica no ápode do efêmero.
A razão do tudo se encontra no ser.


Á luz do conhecimento platônico...


(**RIO DE JANEIRO**, 11 DE NOVEMBRO DE 2017)


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