**SEMANA //Blog **BO-TEKO DE POESIAS** - 18-24 DE NOVEMBRO DE 2016** - Manoel Ferreira


**O TEMPO NÃO LEGA TEMPO**
Ana Júlia Machado/Manoel Ferreira Neto



Instruí que…..
Aletradei que querenças eternizas ou efémeras,
Alcançam ultimar em uma escuridade ou claridade
Que colossais amigos logram retornar-se pertinazes hostis.
Que a querença, erma, não frui a possança que eu conjeturei.
Que auscultar os distintos é o excelente fármaco e a trivial malignidade.
Que a gente jamais domina um ser de realidade,
Afinal desembolsámos uma existência completa para entendermo-nos a nós próprios.
Que fidúcia não é quesito de jactância, e sim de subsistência.
As ninharias de amigos que amparam – nos na caída, são muito mais pujantes
Do que os numerosos que nos impelem.
Que o jamais mais jamais se executa, e que o para ininterruptamente sempre finda.
Que a parentela com suas disparidades está constantemente sempre que se carece.
Por vezes, ou muitas vezes cincam. Mas há sempre um que está presente.
Que ainda não arquitetaram nada superior ao regaço de mãe desde que o Universo é Universo.
Vou continuamente espantar-me, faça-se com os distintos ou comigo.
Que vou tombar e elevar tanta e tantas ocasiões, e tantas já derruí
E jamais vou instruir tudo o quão ambicionaria…o tempo não lega tempo
Mesmo, que concedesse seria sempre a instruir-…..Mas só assim a existência origina sentido
Se tudo fosse tranquilo, o que haveria para fazer….Que mesmice seria a existência.
Mas tal-qualmente as quedas precisariam ser partilhadas por mais seres.
São iniquamente divididas…..



Instruí que a perspectiva da imagem da luz
Que incide no espelho efêmero das sorrelfas
É re-versa de raios, in-versa de cintilância;
Que os pecados que esconjurei
De minhas entranhas fosforesceram
De malign-itudes no entardecer da etern-idade,
Brilharam na eter-itude no crepúsculo do absoluto;
Que as vaidades escorraçadas dos interstícios
De meus instintos foram glorificadas no covil de gênios,
E quase tive um piripaque quando a imprensa escrita
Divulgou na manchete e escreveu matéria sem único verbo;
Que a egrégia verdade do jamais sempre jamais
É a idéia do infinito refletida no côncavo con-vexo
Do espelho do obtuso incidindo a essência do nada,
O espírito do vazio que a estra de poeiras metafísicas
É o caminho mais curto para
O inferno da psicanálise de forclusions
Da plena consciência;
Instrui que o rio sem margem, sem pressa
É a origem da fonte que jorra
O etéreo eterno do tempo de subjuntivos infinitivos;
Que o buraco mais fundo não é o do abismo,
Sim o do entre a verdade do póstumo
E a in-verdade do eterno particípio da esperança,
Que a pena de galo velho molhada na tinta Parker 51
Inscreve na lousa dos tempos
A risada esgarçada da crença na crítica da razão pura;
Que o "fogo de Santo Antônio" é o fármaco
Para tornar os mistérios da inconsciência
Em consciência da crítica da razão crítica,
Que o obtuso re-versado de in-versos do nada
Vers-fica as miríades do sublime,
Vers-eja as plenítudes do não-ser
Evangelizado de ser-tão de veredas.



O abalado quimerizando com a euritmia,
O inquieto sorrelficando com as desritmias dos versos sublimes
Auscultado e analisar ostentando, que não assistem...
Ouvido(escutado) e interpretar glorificando, que não vislumbram
São melancolias imperecíveis por Sortilégio
São nostalgias imperenes por Sacrilégios
Insignificância negra cintilante inquieta, sem erudição motivo
Des-importantes cores do arco-iris brilham inseguras, sem eruditas razões
Em rítmica melodia não versada
Em melódicos acordes não versejados
Recua a nossa psicológica angustia,
Afasta a nossa psíquica solidão
A substância instintiva atormentada da alma,
A essência verbal da carne em chamas, êxtases, volúpias
Que cicia pela ira dos vendavais árduos!...
Que sibila pela raiva das tempestades pujantes!...



Simplicidade, a energia da ilustre preclaridade
Alguns não afiança nela mas ela
É o mistério de você triunfar na existência
Ela não logra ser superada por qualquer outra mesmice, pois
Ela é o maior espólio de todos.
Não goze temor,
Crê que é um vencedor,
Adentro do seu coração tem algo,
Que nem mesmo você sabe, nele
Você possui crença e conseguirá tudo, ou quase tudo,
Porque o tudo é impossível
O temor, que subsiste no Universo extrínseco não o consegue
Afetar, pois o desígnio de todos
Está delineado nem que não desejem anuir
Mas o uno que o alcança cambiar é você


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