**SEMANA //Blog **BO-TEKO DE POESIAS** - 18-24 DE NOVEMBRO DE 2016**


**POÉTICA DE LA POIÉSIS**
Maria Fernandes/Manoel Ferreira Neto



Desde confins, as arribas do que expande o há-de efemerizar a pres-ença pres-"ent"-ersejada de pretéritos do genesis, molduras retro-gradas da verdade ab-soluta , em cujas pers do "clique", originando a imagem, habita a sorrelfa estética da beleza; o há-de nad-ificar a aus-ência aus-"ent"-ificada no re-verso in-verso de gerúndios do apo-calipse do sublime eterno, em cujas pectivas do ângulo de visão no instante-lime do "clique", re-pres-"ent"-ando na face sentimentos e emoções a perpassarem o íntimo no átimo de tempo de id-"ent"-ificarem as utopias sensíveis plen-ificadas de êxtases e clímax paráclitos do ser-para a longínqua distância do inaudito; a ausência aus-"ent"-auditada de dogmas e preceitos dos pecados capitais a originarem a cons-ciência do gratuito nas tessituras do mal, nas trevas do abismo sem limites o inconsciente sin-estético do divino nos passos a passos con-tingentes desde o nascimento ao perpétuo da vida, perpetuidade de perfecções e defecções dos sonhos da pres-ença do bem pres-"ent"-emplando as efígies trans-lúcidas dos querubins da pureza in-inteligível e in-expressável.



No re-verso in-verso de gerúndios
Do apocalipse do sublime eterno,
Na luz de vela acesa
Arde a dor, arde a saudade;
Utopias sensíveis plen-ificadas de ex-tases e clímax,
O aroma das velas, evolando,
Vai impregnando a perpetuidade das perfecções.



Desde as arribas aos confins do que esplende as linguísticas de mistérios ritualizando horizontes de crenças no não-ser concebendo ao longo dos tempos seculares pedras de toques às milenares esperanças do espírito seivando-se do orvalho paradisíaco do sem-fim, mistificando universos de utopias no nada luminando as trevas semânticas ao longo das metáforas poiéticas da redenção e ressurreição da carne e ossos reencarnados de cinzas frias de suavidades que ventos não trans-elevam aos auspícios da montanha onde galhos de oliveiras não sentem as folhas de viçoso verso balançarem livremente à mercê das luzes do cosmos na distância longínqua onde as águas azuis do mar se encontram com as nuvens brancas a deslizarem no espaço.



Folhas de viçoso verso
Como a noite,
Como o luar
Envolvendo o mundo,
Misteriosamente
As águas azuis do mar
Encontram-se com as nuvens brancas
A deslizarem no espaço,
Como as estrelas,
Distante,
Muito distante, a música
A misteriosa música dentro
Das poiéticas metáforas da liberdade.



Inverno de tempo en-si-mesmado, quiçá as melancolias das quimeras de defectivos in-tin-itivos não sejam fontes oriiginárias de outros tempos no alforje da continuidade do re-fazimento do ser que se re-vela atrás da imagem na superfície do espelho emoldurado de dialéticas, contradições, nonsenses, na algibeira da liberdade "quae tamem" dos eidos das divin-iscências do espírito subterrâneo.
Aquéns plen-ificados de aléns, as imagens re-fletem no vazio sub-lingual dos desejos, e com a alma das metáforas de águas límpidas e cristalinas re-pres-"ent"-am no ziguezague dos sentidos e significados a língua sedenta de a-nunciar os verbos-pré eterno e efêmero, imortal e ads-tringente ao caos vivo da morte em pleno delírio de sua consumação.



Nada vale fazer apanágio de virtudes excelsas,
De querença do além exultando a prevalência
Do espírito sobre a carne,
Da amplitude do azul cristalino do infinito,
Se não existir no Ser o verdadeiro Amor pelo outro ser,
É neste Amor que se verbalizá toda Verdade!
Amor pelo próximo,
O Amor que se perpetuará no amanhã
E nos transportará ao sublime!



Liberte-me de suas mãos, oh dilúvios de mares marítimos nos portos do in-efável, in-audito, do in-descritível, inspire-me às idades-etern re-versas, in-versas ao viver pleno e absoluto da vida-essência do sempre-há-de-ser.
Ribalta das luzes Trapézio das iluminações. Amanhã há-de ser o amor pleno ao outro do ser que verbaliza os sentimentos da verdade.



(**RIO DE JANEIRO**, 21 de novembro de 2016)


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