**VERBO** - Manoel Ferreira


Presentemente, de versos, verbos o evo se constrói. De quimeras, fantasias, sorrelfas, constituirão a sensibilidade, as dimensões sensíveis da alma e do espírito. Do período, o período de poemas declamará a pulcritude, recitará a plen-itude, declamará a etern-itude. Da perspetiva, a perspectiva de apetites associará a eloquência. O tempo é composto, quimera e poemas que se arruínam e disseminam fora do meu tempo, raciocínio enviesado sem exclusiva justeza de ser... O meu sopor penetrante, é mediador para outro Universo, ocasiona da existência decesso, do bem-querer a malévola dita, e do âmago, inspiração infrutífera. Persigo em dianteira, mas sem querença, persigo igualmente sem rota.



Manoel Ferreira Neto.

(23 de janeiro de 2016)

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