ANA JÚLIA MACHADO E MARIA ISABEL CUNHA ESCRITORAS POETISAS E CRÍTICAS LITERÁRIAS COMENTAM O TEXTO /**GRACIAS MUCHAS, PORTUGAL**/
É uma honra contar com a amizade de um escritor de elevada cultura,
incansável na arte de escrever, como o genial crítico literário Manoel Ferreira
Neto. Obrigada pelo contributo dado à Arte Literária do seu país, Brasil, e
prestigiar também Portugal. Os meus sinceros agradecimentos pelo apoio que
sempre me prodigalizou. Um grande abraço.
Maria Isabel Cunha
Ana Júlia Machado Não há que agradecer amigo e escritor Manoel Ferreira
Neto. Eu é que agradeço o saber que tem-me transmitido. Sempre grata. Beijinhos
ao casal.
Ana Júlia Machado
As Artes, a Literatura, a Poesia, as Artes Plásticas aproximam Nações e pessoas,
esplendem-se por todo o mundo. Esse é o grande desafio dos artistas, ser
cidadão do mundo, desafio porque as culturas são eminentemente diferentes.
Entreguei-me de espírito e alma à cultura, ao conhecimento, as idéias
por toda a minha vida, só assim encontraria a paz de espírito, superaria os
tantos e inúmeros problemas existenciais.
Digo às minhas inestimáveis amigas portuguesas: se a Arte pela Arte para
mim sentido, virtude, valor alguns tem para mim, muito menos a Diplomacia
Intelectual. Não sou mesmo um diplomata, não sei jogar este poquer, que no
metier intelectual, transformou-se em pura hipocrisia, um jogo de interesses.
Mais fácil ao brasileiro reconhecer, vangloriar, ufanizar representantes
de outras culturas, especialmente da Europa, do que fazê-lo com relação aos
conterrâneos. Para um escritor, poeta entrarem na Europa, através de seus
livros, editados por editoras, é dificílimo, as burocracias são inúmeras. A
grande maioria só depois da morte chega por lá. As editoras não se empreendem
em esplender a Literatura e Poesia pelo mundo a fora. Não existe mais por parte
da Europa, especialmente os países de Línguas Neo-Latinas, o preconceito: a
Literatura Brasileira ser inferior a dela, isto graças à Semana de Arte Moderna
em 1922, em São Paulo. Somos respeitados lá.
Jamais, nunca passara na imaginação que o meu primeiro reconhecimento
como escritor, crítico literário viria da Europa, Portugal. Tendo acontecido em
2014, sinceramente perdi o fôlego e o sangue - verdade: verti lágrimas. Senti-me
em demasia orgulhoso, lisonjeado, inda mais por serem as duas pessoas a
reconhecerem de grande cultura e intelectuais. O Facebook abriu-me estas
portas. E escancarou-as mesmo, a partir de três prefácios de antologias
poéticas, dois para Maria Isabel Cunha, um para Ana Júlia Machado, para o que
não há palavras a agradecer. Devo-lhes hoje estar em Portugal.
Homenageio e agradeço, fá-lo-ei sempre, a elas e à Nação Portuguesa esta
inestimável oportunidade. Como dissera à minha Esposa e Companheira das Artes, Graça
Fontis: "Se o Brasil não houvesse me reconhecido, a partir de Sonia
Gonçalves e Júlio di Paula, através deles outros, pouco se me daria nas tintas.
A Europa, Portugal, reconheceu, meus prefácios estão lá, e as amigas continuam
a me reconhecer através de suas críticas à minha obra."
Só tenho a dizer mesmo: "Gracias muchas por tudo. E jamais me
esquecerei das amigas e da Nação Portuguesa. Sonho um dia irmos a Portugal.
Virá a oportunidade. Para sempre no meu coração e alma."
Gracias muchas, amigas, por tudo. Abraços nossos.
(**RIO DE JANEIRO**, 16 DE ABRIL DE 2018)
Comentários
Postar um comentário