***VOAR, VOAR, VOAR...*** - Manoel Ferreira



Natural o ciscar a terra por tempo, pequenas esvoaçadas, até o voo profundo. Quê delícia o estar no ar, sob o contato do vento, vislumbrando serras, montanhas, abismos, rios, mares, a liberdade plena, Mas, no momento do voo, temos de ter consciência de que nos servimos e bem no tempo de ciscar a terra, as pequenas esvoaçadas. Sem esta consciência, o voo não tem qualquer sentido, valor algum. No voo, vamos nos servindo mais e mais em toda a trajetória que jamais terá fim, voaremos por sempre.
Horizontes, universos são inúmeros, vamos passando por eles, conhecendo-lhes, sentindo-lhes, vivendo-lhes, e vamos seguindo, cumpre sermos sempre jovens de ideais, utopias, sonhos, esperanças. Os horizontes, universos não tem limites. Para nossas asas não há limites, estarão sempre flanando, seguindo os caminhos do espaço. Sonhos dentro de outros sonhos, dentro de outros sonhos. E vamos voando, voando, voando, voando. Toda a sabedoria do voo ninguém irá contar, mas habitará a nossa memória, sensibilidade, espiritualidade.




Manoel Ferreira Neto. 
(21 de fevereiro de 2016)

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