/**VERBO DE INTENÇÕES E GESTOS - REVISADO**/ - Manoel Ferreira


Retrospectiva de introspectivos pretéritos. O que passou no pssado fica, o que é presente presentifica o momento, efêmeros os instantes, na memória as vivências, há-de vir o outro nas asas do tempo, nalguma galha da noite a coruja cantando a árvore da permissão da esperança, de seu ser introspectivo o eidos do cântico do conhecimento, liberdade à busca do ser, viagem do espírito por sobre as contingências ec-sistenciais ao longo do universo, nas linhas do horizonte, eidéticas as luzes do amanhecer, a natureza que res-plandece sonhos, os raios numinosos do sol que alumiam a alma dos desejos e volos do eterno.
Onde de será o efêmero-miríade, pedra de toque da alma eterna, que evangeliza o livre-arbítrio do verbo incidindo seu ser no abismo vazio, no nada etéreo dos genesis.
Ontem de será a travessia-espelho, pedra angular do espírito subterrâneo, que esplende as utopias re-nascidas das cinzas do perpétuo subjuntivo dos sonetos da verdade, à Armindo Loureiro, incidendo luzes no deserto do sonho amar o que res-plandece trans-cendental e divino.
Ontem de será a mística-iluminação do perene evangelizado de vontades do sublime, que trans-eleva a inspiração da paz universal ao Everest do Divino, à Edy Simão, quem visualiza o versi poético, nas asas do tempo, tempo de sorrelfas líquidas escorrendo em gotículas singelas nas vidraças quotidianas dos gerúndios milenares do ser-carne do verbo;Ontem de será a nonada-imagem do ser-tao de veredas, sendas, alamedas silvestres de particípios na esperança aberta às estrofes da História, à Paulo Monteiro, para quem a Cultura da Arte Histórica é a luz da verdade incidindo nos pampas gaúchos, inspirando o imortal resto de silêncio, solidão do resto à composição versátil do antipoema universalizado de quimeras a vida à luz das contingências do sempre-jamais sob a cintilância lunar dos lírios do campo;
Ontem de será a Arte, origem do artista, o Artista, origem da Arte, à Luciana Nobre, "Com ou sem rimas, nascemos poetas", solidão, fragilidade, insegurança, o uni-verso res-plandece de brilhos e cintilâncias, buscamos a luz, desejamos o que nos completa, queremos o verbo do ser que nos espelhe a imagem do eterno-vida.
Ontem de será...
Ontem de será...
Ontem de será...
Amanhã de seria o imperfeito pretérito o infinitio da eternidade, que contingenciam imanenciam o machado português que versilha a árvore da sensibilidade à cintilância, À Ana Júlia Machado, do gênio do trans-cendente que brilha e cintila as luzes do ser-verbo da identidade;
Ontem será
Amanhã seria
Hoje era..
Ontem de será etéreo-vazio...
Amanhã de seria verbo-náusea, felícias do subjuntivo, portergando imagens imperfeitas de perspectivas, protelando reflexos de luzes, na moldura do infinito a falta do ser, à Manoel Ferreira, para quem os ad-juntos do nada são pedras angulares do efêmero, a vida eteriza a morte, morrer é absolutizar o vazio das nonadas, concebendo a nostalgia das pontes partes.



Manoel Ferreira Neto.

(12 de fevereiro de 2016)

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