GRAND SER-TAO - VEDAS GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: POEMA $$$



Ao amigo, conterrâneo, compadre, ex-padrinho de dois casamentos, companheiro da Literatura, da Poesia, da Filosofia, do Teatro, este amigo de tantas veredas, doutor Paulo César Carneiro Lopes, este presente de uma lembrancinha minha da leitura de sua Tese de Doutoramento na Universidade de São Paulo, DIALÉCTICA DA ILUMINAÇÃO, em 2000, de minha leitura de Grande Sertão: Veredas, Guimarães Rosa, uma trajetória juntos de trinta e sete anos. Beijos no coração, AMIGO.

Minha Esposa e Companheira das Artes, Graça Fontis, manda-lhe um beijo, ornamentando uma Peça de Pintura de sua autoria.

Manoel Ferreira Neto

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De pretéritos

a moldura de glórias do verbo e conquistas do pleno

que se faz continuamente, dos efêmeros que se perpetuam, krishna de taos que vedam o espírito de saber

a sabedoria da plen-itude do amar, amando o amor.

Útero das palavras,

útero de versos do amor-sonho de serem momentos, instantes re-fletidos no espelho trans-cendente da alma,

da imagem trans-lud-ente das inspirações do ser.

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Grand Ser-Tao - Vedas,

re-flexos diáfanos iluminando o templo do sublime,

a tenda do divino, a-núncio, re-velação,

n´úncias luzes de espectros perspectivando horizontes,

divin-idades alvejam os poemas e cantos místicos, míticos, lendários, e as flores brotam do outro lado da rima,

o verdadeiro sempre será profundo.

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A alma é plácida e se amolda a todos os gestos do corpo, em mim é vasto e verde o silêncio, em mim é amplo e amarelo a solidão, ornamento dos sentimentos da solidão-verbo com as vozes da esperança-regência das estesias do pleno, revelando os interstícios de minh´alma - os querubins existem.

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Perguntas não vão me res- ponder o infinito

habita o verbo do sonho de amar,

e o eterno habita o sonho de amar o verbo

dos in-fin-itivos in-finitos da verdade

de vers-templar uni-versos e horizontes,

miríades de sentimentos e emoções rolam no íntimo,

des-lizam nos re-cônditos da memória,

mov-ência de desejos e vontades do eterno,

a verdade dos desejos e vontades do pleno

soleniza o espírito das querenças do sublime,

po-esia viva do há-de ascender

as origens da fonte de águas cristalinas, rio da plen-itude.

#RIO DE JANEIRO(RJ), 21 DE NOVEMBRO DE 2020, 14:27 p.m.#

 

 

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