#Graça Fontis PINTORA ESCRITORA E CRÍTICA LITERÁRIA COMENTA A ODE Sob Neblina a Visão da Casa-do-Ser# $$$



Assim, preâmbulo entre os claros e os escuros contidos na rota dos dias e o dobrar das horas em desequilíbrio com os pricipiuns reais deste Ser, é aí, de tão só minhas ilusões se dissipam, dispersam-se no "Mar do Tempo" e neste as cores trafegam!
Graça Fontis
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RES-POSTA AO COMENTÁRIO SUPRA
De excelência o seu comentário, meu Amor querido. A Peça de Pintura reflete justamente isso: o tráfego das cores no "Mar do Tempo". A sua auto-análise do poema vai de encontro com o propósito que alimentei ao escrever o poema: a viagem no tempo, lembranças, recordações de quando cheguei ao Rio de Janeiro, o trajeto da Rodoviária Novo Rio até a nossa casa na Ilha de Itaoca. Imaginei-me numa vernissagem diante da Peça e deixei o Espírito livre para a apreciação da obra. É a primeira experiência neste sentido, aliás a experiência de qualquer pessoa diante de uma Pintura, viaja na sua própria alma.
Beijos no coração, minha Princesa Amada
Manoel Ferreira Neto
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#SOB NEBLINA A VISÃO DA CASA-DO-SER#
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: ODE
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Silêncios silenciados, silenciando o tempo-outro
Visto sob neblina, suave neve cobrindo
Afresco em adággio,
Via projectada ao encontro da casa-do-ser,
Imaginária, fictícia?
Trecho figurativo para abrir clareira
Na minha nutridora inspiração,
Habitada de sigilos e enigmas após a entrada,
No universo de reflexões as angústias e tristezas,
Iluminando na jornada de meditações
Desejos e utopias do nada-vazio,
Útero da concepção, criação do aquém-além,
No espaço
Do além-aquém do ser não-ser, do não-ser ser
Vontades e ideais do vazio-nada,
Paixões e delírios onde adivinho o cerne do destino,
Corpo da vida, volo de buscas, querências
Do além-eterno, eterno-além,
Sensoriais preâmbulos da neve,
Visualizando a perspectiva nublada do olhar,
Maresias preenchendo o ar de perfume suave,
Livres-arbítrios melodiam liberdades e músicas,
As gentes divertindo-se,
Tagarelam quotidianos sentimentos, tropeçando nas palavras,
Vontade de concluir a fala, suspender as idéias,
Existir é lema, luz, projeto
Corpo de baile, Hora e vez de
Amor, paixão, entrega, delírios, devaneios,
Nas estrelas e constelações,
Entrelinhas
De nonadas e vazios entre esperanças,
Inscritas as mãos dadas,
A liberdade do Verbo Amar, o Amor à Liberdade do Verbo,
Das Regências da Solidão e Silêncio,
Das Gerências da Liberdade e Utopias,
Desvario do corpo, Luz e Ondas nas areias da entrega,
Diegese da iluminação,
Espaço vivo das paixões da alma a través da dialética
Do vazio da rodovia, das vias siderais, das narrativas
Poéticas da visão, verbalização do instante-limite
De contemplação,
E as utopias do infinito a se mostrarem
No todo que norteiam, circundam,
O contentamento, a felicidade do sentimento de união,
Koinonia dos corações, Cáritas do Amor.
#RIO DE JANEIRO(RJ), 12 DE NOVEMBRO DE 2020, 13:02 p.m.#

 

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