#SOB AS PERSPECTIVAS DOS BONS AUSPÍCIOS #DO PURISMO ERUDITO OU PERFEITA ERUDIÇÃO#




Obrigada Manoel Ferreira Neto só você mesmo querido!!!Tão lindo e sublime esse seu trabalho que já data exatamente um ano!!Lindo demais nossos delírios poéticos meu querido.Um dueto almático eu diria.Sô poesia e o poeta filósofo.Delicioso texto devaneado, explanado sob as perspectivas dos bons auspícios que todo ano nos traz em janeiro.Nesse especificamente reinava o porco né?Anteriormente o galo e agora o ano do rato tudo de acordo com a ciência do horóscopo chinês.Puxa será que previam esse desassossego agora perante essa epidemia do coronavírus ?Se pudéssemos prever tantas coisas para conter, mas como seria?Bom fato que seu texto maravilindo Manoel Ferreira Neto envaidecida e Feliz por constatar essa ausência de efemeridade nas obras escritas.Obrigada, obrigada!!!Bjos Manu.


Sonia Gonçalves
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RESPOSTA AO COMENTÁRIO SUPRA
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O TEXTO por mim escrito, Sonia Gonçalves, em verdade Ensaio Filosófico sobre o seu Poema-Card, versa sobre duas Palavras que re-colhi e a-colhi, quais sejam Poesia e Sensibilidade, constituindo O DIVO das Palavras, a obra de Arte são a Sensibilidade e a Poesia. Re-colhi o Interdito do Poema, com ele tracei a crítica. Faz um ano que escrevi esta obra; lendo o poema e a crítica, por instantes senti-me perdido, não via ligações entre um e outro. Fora mister retornar sensivelmente ao que lera do seu poema, qual fora a dimensão, para me encontrar.
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As palavras sempre correram léguas das leituras medíocres; ler o seu poema, o ensaio com efeito surtirá a reação de que estou a puxar-lhe o saco, cobrindo-a de reconhecimentos. Certa vez fiz uma crítica e leitor dissera que o poema objeto da crítica não tinha o mínimo valor, não prestava para nada, e laureei eu a obra. São as leituras errôneas, vulgarizadas. Re-lembrou-me isto, pensei em explicar o ensaio filosófico antes que aconteça o mesmo, alguém me coloque no topo dos bajuladores, o rebanho sempre acolhe as ovelhinhas.
Beijos nossos, querida!
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*DO PURISMO ERUDITO OU PERFEITA ERUDIÇÃO**
Manoel Ferreira Neto: PROSA CRÍTICA
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Do rebo o divo inegável, o divo indubitável, o divo in-obtuso, o divo in-oblíquo, credencia-se ou não em Divo, não há consenso, não há incontestes, porque não credenciar em Divo não habita, não reside, é postura de asno, é extravagância de pateta, de pernóstico, é despautério de Mané, é absurdo de parvo, mesmo que o divo seja o rebo no meio do trilho, no meio do trilho haver uma pedra, para que a expectativa de a pedra se deslocar, andar, no meio da via ou na sua orla se concretize, noutras falas, não há qualquer erudição sem um divo, na Pedra lascada o divo era o fendido da pedra, à luminosidade de incertezas e suspeitas, na Pedra Polida era o polido da pedra o divo incontestável e verídico.
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Com certeza que o Deus pode ser aquilo em que nós acreditamos para sobreviver, saborear o sabor da vivência por intermédio de con-tingências, para uns povos é o porco, para outros o Alá e assim sucessivamente.
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Para São Tomás de Aquino: o poder supremo de Divo não se encontra em construir ações irrealizáveis, e sim capacidade de produzir todos os atos exequíveis. Para este sentido de Onipotência (Onipotência coerente, que sintetiza na aptidão de produzir todos os factos exequíveis), a elucidação de Tomás de Aquino é razoável para o ilogismo. Logo, há factos que Ele mesmo não consegue conceber, gerar, dar a luz, sem que com isso deixe sua onipotência, segundo o sentido dado pelo pensador. Conseguir-se-ia aludir outras competências impraticáveis para Divo: Divo não pode conceber alguém estático e acelerando ao mesmo tempo (mesmo físico). Divo não consegue conceber um disco e ser ao mesmo tempo um trilátero. Divo não consegue conceber alguém mais soberano que Ele (declarar que pode é o mesmo que asseverar que Ele não possui autoridade exalta e que alguém consegue ser transcendente a Ele). Divo não consegue conceber o ido apartar de ter havido. Já era, se ocorreu, não pode largar de haver ocorrido.
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Descartes todavia emprega outra significação para Onipotência (Onipotência Incoerente), na qual Divo pode confeccionar até realidades absurdas, como um trilátero cilíndrico. Esta significação terminaria com todas as contradições arroladas à sua entidade. Essa acepção, contudo não é admitida pela generalidade dos filósofos e teologistas, por ser excessivamente simplista e evidentemente, absurda. Pois o Deus indiscutível é e será sempre um tema polêmico…..cada um vê o deus à sua maneira e de acordo com seus interesses.
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Presentemente, de versos, verbos o evo se constrói. De quimeras, fantasias, sorrelfas, constituirão a sensibilidade, as dimensões sensíveis da alma e do espírito. Do período, o período de poemas declamará a pulcritude, recitará a plen-itude, declamará a etern-itude. Da perspectiva, a perspectiva de apetites associará a eloquência. O tempo é composto, quimera e poemas que se arruínam e disseminam fora do meu tempo, raciocínio enviesado sem exclusiva justeza de ser... O meu sopor penetrante é mediador para outro Universo, ocasiona da existência decesso, do bem-querer a malévola dita, e do âmago, inspiração infrutífera. Persigo em dianteira, mas sem querença, persigo igualmente sem rota.
Instâncias e estâncias das pers e pectivas dos mistérios, a ilusão de encontro da verdade, a quimera de o sentido da vida se elevar aos auspícios do brilho e esplendor do in-compreensível dos verbos pré-{s}-entes, das palavras vagando por ruas, alamedas, becos, à busca de sentidos outros da fé, con-templando por quês e quês viáveis, plausíveis, possíveis das esperanças.
#RIODEJANEIRO#, 28 DE JANEIRO DE 2019#

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