ESCRITORA POETISA E CRÍTICA LITERÁRIA Sonia Gonçalves COMENTA O POEMA #À SOLEIRA DO MONTE DAS OLIVEIRAS#




Bom dia Manoel Ferreira Neto espetacular!!! Versos lúcidos, lúdicos, cheios de caminhos magníficos, traduzidos por sua magnitude de escritor!!! Aplausos e cumprimentos pelos lindos versos... Arte tão espetacular quanto!Bjos pra tis.
Sonia Gonçalves
@@@
RESPOSTA AO COMENTÁRIO SUPRA


Pois, pois, Soninha Son!... A angústia, ansiedade, desespero, com todo respeito e finesse, dis-cordam desta magnitude de escritor a que se refere dirigida a mim. Só elas sabem o estado d´alma para criar um verso, subo nas paredes do meu escritório.
Isto sempre aconteceu, o que é bastante natural, mas neste ano de 2020 intensificaram-se sobremodo. E a cada passo dado, versinho escrito intensificar-se-ão inda mais. O que me dá vontade de fazer é deitar-me no colo e surrar-me até aprender a escrever. Chegará o dia dessa aprendizagem!
@@@
Agradeço, gratidão cordial, Sonia Gonçalves, por suas palavras tão carinhosas e de reconhecimento, alentam sobremodo, incentivam.


Beijos nossos, querida!
Manoel Ferreira Neto
@@@
#À SOLEIRA DO MONTE DAS OLIVEIRAS#
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: POEMA
@@@
À Amiga e Escritora Maria Isabel Cunha pelo re-começo das relações de amizade.
@@@
Olhos perdidos nas entrelinhas espaciais de todos
Os versos e verbos da noite e do dia,
Da chuva torrencial e sol escaldante.
@@@
Do milagre capital à soleira do Monte das Oliveiras.
Lá no alto da colina passam ventos,
Caem orvalhos,
Sarapalham neblinas,
Re-colhem solidões e silêncios
Dos noctívagos devaneios do Ser,
O catavento dos im-pretéritos gira
Às in-versas da verdade,
O rodamoinho das impermanências
Dá voltas sublimes na ampulheta
Dos segredos, gritos e apelos,
Em cujas bordas os solstícios do crepúsculo
Pre-figuram e con-figuram de efígies
O sacrário das ilusões do perdão e misericórdia,
Lobos uivam à mercê da chuvinha fina,
Enquanto a coruja, encolhida,
Protegida pelas folhas da árvore,
Enleva seu cântico circunspecto ao murmúrio
Dos sonhos em marcha.
@@@
Lá no alto da colina as luzes
Rarefeitas de brilho e cintilância
Incorrem no vazio do nada,
Pers-pectivando as imagens etéreas do éden
Re-presentado pelas sin-estesias do ab-surdo,
Pres-ent-ficado pelas metapoéticas
Da alma penada
De pecados e pecadilhos do livre-arbítrio.
@@@
Luzes que iluminam caminhos de trevas,
Explícitos e eternos,
São viagens ao infinito dos verbos de sonhos,
Das regências viçosas no sono extasiante,
Gerências da poeira nos becos solitários,
Esvoaçando as folhas da memória,
Fogos e chamas imortais da fin-itude e morte...
@@@
Quero lúcida e lúdica
A travessia do “A” ao “G”,
O que há de mistério e inconsciente,
Equívocos destros das gauches inspirações,
O que há de mítico e místico,
Vistas solipsistas da metafísica sem eiras e beiras,
O que há de lenda e folk-lore,
Tristes trópicos que despertam o saber e a sabedoria,
O que há de mitológico
Do nada quiçá possa haver...
#riodejaneiro, 23 de janeiro de 2020#

Comentários