CRÍTICA LITERÁRIA POETISA E ESCRITOR Sonia Gonçalves COMENTA A PROSA #MORRENDO MORRE A MORTE#


Linda prosa Manoel Ferreira Neto. Viver vivendo a vida do cotidiano, dos sonhos, dos enganos, dos desenganos, viver a vida poetizando os arcos-íris, os crepúsculos, com a força do coração, o punho, os músculos sempre de plantão, para falarmos de nada, de tudo, de Sócrates, de Platão, das coisas do mundo absurdas, das raridades, das saudades, das utopias e melancolias...Viver a vida a dúbia, as ambiguidades, as inerentes e certezas tão poucas, tão frágeis, mas tão certas são as lícitas lições, as tantas as façanhas, as manhas e manhãs poéticas, isso sim se aproveita!!!o resto a gente vê como fica... Bjos amei demais querido. ARTE EXPLÍCITA MARAVILHOSA!!!BJOS PARA Graça Fontis.


Sonia Gonçalves
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#MORRENDO MORRE A MORTE#
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: PROSA
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Nostalgias, melancolias solsticiam o uni-verso, o horizonte de cintilantes estrelas pervaga de metáforas cadentes versos da verdade efemerizando o absoluto de dogmas do ser, preceitos do não-ser, eterizando a essência cristalina do divino as cafuas de brilhos diáfanos da lua nova, vestida de estrofes de esperança, a tiara de utopias, epígrafes de estesia, re-criando de dúvidas do eterno morrer morre a morte, morrendo o idílio do ser, a morte do idílio da esperança do ser eterno morre morrendo e, morrendo, morre o tempo, as expectativas de pers das pectivas de luzes ascendendo de por baixo das lenhas da lareira da janela aberta, as frestas do espaço sem limites, a retrospectiva de introspectivos pretéritos ad-jacentes aos partícipios do apocalipse genético ad-nominados aos gerúndios do caos primevo a banhar-me no rio sem margens, sem tempo contíguo à natureza a produzir os seus frutos que saciam a fome dos homens, plantas medicinais que curam doenças, rosas que perfumam as manhãs de calor suspenso, o sol já sob a montanha, o mar, a terra, em sinal de prece, mãos entrelaçadas, cabeça abaixada, sentado na água que escorre clara e suave entre as pedras, em louvor à natureza.
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Insolentes metafísicas do que contingencia as intempéries da travessia do subterrâneo do espírito à memória consciente do nada que amplia a poética manque-d´être do além revestido de con-figurações e pre-figurações in-fin-itivas, d-être..., das cinzas verbais do vir-a-ser postergado aos pretéritos perfeitos das imperfeições. ao im-perfeito subjuntivo das regências.
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Viver vive a vida, vivendo a concepção dúbia, ambígua do ser, não ser luz das dialéticas do bem, do mal,`as trevas do nascer da morte, os equívocos solenes, insofismáveis, incólumes... do além sepulcro.
#riodejaneiro, 28 de janeiro de 2020#

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