**PÉRFLUOS PÉTUOS DE VERSOS-RE** - Manoel Ferreira


Pérfluos pétuos de versos-re, fície super de estrofes-intro, templando com pectivas de éticas emáticas de pó, in-fin-itivam de-fectivos verbos a re-dimirem a carne viva dos pecados vestidos de tabus, as glórias trajadas das civilizações pretéritas, os orgulhos de toga ad-vogando os genesis apocalípticos do além, além-cripta, além-epitáfio, além-nada, versejando de máximas latinas os direitos e privilégios constituintes nos códigos da má-fé.
Pétuos pérfluos, nascendo de ré os versos-ad de cânticos milenares e seculares altissonando ritmos e acordes nos auspícios olímpicos, por onde nadas e nonadas bailam os fados e polkas melancólicos e nostálgicos do ser re-velado de saudades, do não-ser evangelizado de vazios, da náusea "sastreada" de angústias, tristezas, medos, espiritualizada de dogmas dos ossos à luz do vir-a-ser cinzas, à mercê do há-de ser pó trans-elevado ao elevado trans-eterno do silêncio à soleira do vento vindo-ad das funda-pre do abismo, em cujos stícios-inter o sonho do verbo de suprassumir os raios numinosos do sol, as cintilâncias versais-uni das estrelas, os brilhos áfanos-di lua velando as boemais faustas das gnoses, perpassa, traspassa, trespassa as jacências-ad do sublime e puro das in-verdades efigiadas nos templos abertos às mediev-idades das trevas, brumas, crepúsculos, solstícios, a memória das ipseidades litteris do tempo antes do in-consciente re-verso e in-verso, ad-verso da criação manquidetra-me de quaisquer inspirações, a perfeição do verbo encontra limite no alvorecer dos idílios das travessias nominais-ad de gerúndios e particípios a perfluarem petuos-idades do aquém-epígrafe da etern-idade, do aquém-epitáfio da morte que jamais foi concebida nos ipsis do caos quando se tornou cosmos.
O "O" vogaliza as chamas ardentes e eternas das linguísticas consonantais da erudição dialética permeada de póstumas memórias do silêncio e eternas cons-cu-piscências da solidão ou concu-picências da náusea.


Manoel Ferreira Neto.

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